Autoestudo sobre as emoções de uma professora de inglês em uma escola pública
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Estudos Linguisticos e Estudos Literários Mestrado em Letras UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4893 |
Resumo: | Pesquisas sobre a prática de professores e o processo de ensino/aprendizagem têm explorado questões de cunho emocional há pelo menos trinta anos (ZEMBYLAS, 2003). De acordo com Hargreaves (2000), a dimensão emocional é um dos aspectos mais fundamentais do ensino. Zembylas (2003) argumenta que emoções de professores estão relacionadas a fatores como sua identidade, suas crenças e valores, à política do contexto de trabalho, ao relacionamento com alunos e colegas de trabalho e à prática do professor. Embora estudos sobre esse tema sejam bem desenvolvidos no contexto internacional, investigações sobre emoções de professores na área da Linguística Aplicada no Brasil são ainda escassos, como apontam Coelho (2011) e Candido Ribeiro (2012). Baseando-me, nos pressupostos teóricos de Hargreaves (1998, 2000), Zembylas (2003, 2004), O Connor (2008) e Coelho (2011) e, sobretudo, nas reflexões do biólogo chileno Humberto Maturana (1996, 2001, 2002, 2009) sobre emoções, neste trabalho, investigo minhas emoções enquanto professora de inglês em uma escola pública. Para tanto, utilizo o tipo de pesquisa do autoestudo (SAMARAS, 2011) e busco responder às seguintes perguntas de pesquisa: (1) Quais são as minhas emoções e como elas são construídas? (2) Qual é a relação entre minhas emoções e ações no contexto da escola? (3) De que forma minhas emoções informam minha prática? Para responder a essas perguntas, utilizei como instrumentos de coleta de dados diário de emoções (ZEMBYLAS, 2004) e memorando da amiga crítica (SAMARAS, 2011). Os resultados apontaram para emoções de tristeza, frustração e indignação em relação à minha prática, à relação com alunos e colegas de trabalho, à política educacional e à cultura do contexto que me levaram a ações contraditórias em um primeiro momento e emoções de felicidade, entusiasmo e esperança em um segundo momento. Os resultados também revelaram para a importância da reflexão para transformações nos domínios de ação. |