Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Walter Esfrain |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11916
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais, no período de fevereiro a outubro de 1995, com o objetivo de estudar o desenvolvimento de ramos e frutos de seis variedades de goiabeira, no período seco do ano, bem como avaliar o rendimento de frutos e algumas características fisico-químicas dos mesmos. As variedades avaliadas foram: Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Pirassununga Branca, Brune Branca, Tetraplóide de Limeira e IAC-4. Para o estudo do crescimento vegetativo, foram marcados os ramos primários que surgiram após ser feita a poda de produçao, sendo feitas, nos mesmos, medições quinzenais de comprimento e diâmetro. Para avaliação do crescimento dos frutos, foram determinados: o peso da matéria fresca, o peso da matéria seca, o diâmetro e o comprimento. Por ocasião da colheita, foi determinado o rendimento de frutos, enquanto no fruto, determinaram-se o peso da matéria fresca, o diâmetro, o comprimento, a relação da espessura da polpa e do miolo, os sólidos solúveis totais, a acidez titulável e o pH. 0 crescimento vegetativo foi intenso ate' os 56 dias após a poda de produção nas variedades Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Brune Branca e lACA, enquanto nas variedades Tetraplóide de Limeira e Pirassununga Branca, o elevado crescimento vegetativo durou até 84 dias após a poda. Nos dois grupos de variedades, o elevado crescimento vegetativo foi seguido de uma fase de reduzido crescimento; as variedades Brune Branca e Tetraplóide de Limeira apresentaram o maior crescimento vegetativo, enquanto o apresentado pela IAC-4 foi o menor. Dependendo da variedade, observaram-se duas ou três etapas de crescimento do fruto e aumento de 28 a 56 dias no ciclo produtivo. Em todas as variedades, houve uma significativa redução no rendimento de frutos, sendo mais acentuada nas variedades Tetraplóide de Limeira e IAC-4, caracterizando-as como mais sensíveis ao estresse hídrico no solo. Por ocasião da Cºlheitª, observou-se que as características físicas dos frutos foram afetadas negativamente pelo déficit hídrico no solo, sendo a variedade Tetraplóide de Limeira a mais afetada, com uma redução de 51% no peso da matéria fresca; o conteúdo de sólidos solúveis e o pH da polpa foram semelhantes aos obtidos na estação chuvosa, enquanto foi registrado um aumento no conteúdo de ácido cítrico. |