Seleção de progênies endogâmicas de milho tropical com base em cruzamento com testadores de base genética estreita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rezende, Wemerson Mendonça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Genética e Melhoramento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/32657
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.387
Resumo: A substituição dos híbridos atuais com superioridade é um grande desafio aos melhoristas. Nos programas de melhoramento, uma das principais etapas é a obtenção de linhagens, em que a seleção de progênies nas primeiras gerações de endogamia é uma etapa essencial. A avaliação precoce da capacidade de combinação pode eliminar progênies inferiores e permitir que as etapas seguintes do programa sejam mais bem sucedidas. Já que o uso de testcrosses auxilia o melhorista na seleção, este estudo teve como objetivo avaliar o potencial das progênies parcialmente endogâmicas (S3) de milho tropical e identificar as melhores progênies a serem seguidas no programa. Para isso, na safra 2022/23, foram avaliados 318 híbridos testeross (TC) oriundos do cruzamento com o testador VML083, e 514 híbridos TC provenientes do cruzamento com o testador VML 165. Os híbridos TC, e seis testemunhas foram avaliados nas Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), situadas em Coimbra/MG e Viçosa/MG. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos aumentados, e os caracteres avaliados foram: dias até o florescimento masculino (FM, dias), e feminino (FF, dias), altura de planta (AP, cm) e espiga (AE, cm), e produtividade de grãos (PG, kg ha-¹). As estimativas dos componentes de variância e valores genotípicos dos híbridos TC foram realizadas com a metodologia de modelos mistos via REML/BLUP. Uma análise linha x testador foi realizada usando GGE biplot para identificar as melhores combinações para PG. As estimativas do coeficiente de variação experimental variaram de 1,99% a 13,24% para FM e PG, respectivamente. Houve efeito (P<0,05) de progênies para todos os caracteres avaliados, o que aponta a existência de variabilidade genética entre as progênies. Houve efeito (P<0,05) para testadores e para a interação progênies x testadores, mostrando que as progênies se comportam de forma distinta frente os diferentes testadores. As estimativas de herdabilidade variaram de 0,38 (PG) a 0,68 (FM), consideradas de média magnitude. Com base na análise GGE biplot, observamos que as progênies P71, P86, P178 e P245 foram as que melhor combinaram com o testador VML083, e que a progênie P245 foi a que melhor combinou com o testador VML 165. De acordo com a análise gráfica, as cinco progênies que apresentaram maior capacidade geral de combinação foram: P71, P86, P273, P67, P79. Conclui-se que há variabilidade genética dentre as progênies avaliadas e com potencial para se desenvolver novas linhagens elite a partir dessas progênies. Palavras-chave: Zea mays L. Testeross. Capacidade de combinação. Linhagens. GGE biplot.