Métodos de inoculação e variabilidade de Colletotrichum graminicola em milho
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Doutorado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1049 |
Resumo: | Entre as doenças que atacam a cultura do milho, a antracnose do milho causada por Colletotrichum graminicola (Ces.) G.W. Wils é considerada uma das mais importantes no Brasil, principalmente nas áreas onde se utiliza o sistema de plantio direto sem a adoção da rotação de culturas. A doença afeta todas as partes da planta, entretanto, é comumente constatada no campo nas formas de mancha foliar e de podridão do colmo. Considerando que os levantamentos de variabilidade dos organismos, se ocorrem ou não patótipos capazes de suplantar os genes de resistência utilizados, a padronização de metodologias de inoculação e avaliação, permitindo que os resultados obtidos em diferentes regiões possam ser comparados e utilizados nos alinhamentos dos programas de melhoramento genético, são de extrema importância. O presente trabalho abordou 3 frentes, na primeira delas foi feito o desenvolvimento e a validação de uma metodologia para a inoculação em colmos de milho, concluindo que a metodologia TICS palitos imersos em suspensão de esporos com inoculação na fase de pendoamento (VT) e avaliando 30 dias após a inoculação; a segunda frente estudou a variabilidade de 95 isolados com os marcadores ISSR onde foi encontrada uma grande variabilidade entre os isolados mas sem uma estruturação geográfica ou da parte da planta de onde o isolado foi retirado; a terceira frente de trabalho consistiu no desafio de uma série de 10 híbridos comerciais contra 165 isolados em condições de campo, seguindo os procedimentos da primeira etapa, desses resultados identificamos 3 padrões de severidade distintos, alguns isolados de cada padrão foram selecionados para sequenciamento da região ITS. Os isolados se agruparam com a espécie tipo de C. graminicola confirmando a espécie dos isolados, um isolado avirulento se agrupou com C. truncatum e C. capsici . A série diferencial não foi robusta, somente o híbrido 2B710 apresentou resistência à parte dos isolados, devendo ser mantidos em series futuras os híbridos 2B710 como material resistente, 2B587 ou DKB390 como padrão de suscetibilidade na colonização do entrenó e Attack ou BRS1035 como padrões de susceptibilidade no número de entrenós infectados. Esse é o primeiro estudo apresentando fortes evidências quanto à existência de patótipos de C. graminicola no Brasil, na fase de colmo da doença. |