Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Hernández Fernández, Paola Samantha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10040
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Resumo: |
A contaminação de solos por petróleo e seus derivados tem exigido o desenvolvimento de estratégias para melhorar a eficiência dos processos envolvidos na remoção dos hidrocarbonetos contaminantes. Entre elas, a bioaumentação, como parte dos processos de biorremediação in situ, representa uma das alternativas para descontaminação ambiental. No entanto, a heterogeneidade do ambiente edáfico e as interações ecológicas microbianas, como a predação, representam um desafio no sucesso da adaptação e desempenho metabólico dos consórcios microbianos inoculados. Em razão disso, a utilização de bactérias hidrocarbonoclásticas que possam se adaptar e se proteger da predação por protozoários pode representar um avanço no processo de bioaumentação. Portanto, nesse trabalho se avaliou a capacidade de degradação de petróleo e de proteção contra a predação por protozoários, de um consórcio de ultramicrocélulas bacterianas (UMCs) hidrocarbonoclásticas em microcosmos contendo dois tipos de agregados de solo, agregados > 0,5 mm até 4,75mm e agregados < 0,5 mm. A hipótese do trabalho era que as UMCs pudessem colonizar os microporos, proteger-se da predação por protozoários e utilizar as moléculas de hidrocarbonetos retidas nesses locais e indisponíveis para bactérias de maior dimensão. Após 30 dias de incubação, foram determinados a atividade microbiana (emissão de CO2), número mais provável de protozoários (NMP) e concentração de hidrocarbonetos totais de petróleo (TPH) residual. Maior produção de CO2 foi obtida nos tratamentos sem petróleo e nos microcosmos contendo protozoários + bactérias de tamanho normal e protozoários + UMCs. Maior número de protozoários foi encontrado na presença de UMCs. Em relação à concentração de TPH, a degradação foi influenciada negativamente pela inoculação do consórcio bacteriano, tanto no estado fisiológico normal quanto no estado de UMCs. Concluiu-se que as características intrínsecas do solo limitaram o estabelecimento e crescimento dos dois distintos estados fisiológicos bacterianos dentro dos agregados, o que impediu sua atividade hidrocarbonoclástica. A predação não teve influência na degradação dos hidrocarbonetos e os predadores foram beneficiados na presença de UMCs. Portanto, a mudança celular a estado de UMCs imposta por estresse fisiológico não contribuiu para a proteção das populações bacterianas no interior dos microporos do solo ou para diminuir a pressão de predação pelos protozoários, nem para melhorar a eficiência da degradação de hidrocarbonetos no solo. |