Modelagem multiescala para tratamento de tumores
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Física Teórica e Computacional; Preparação e Caracterização de Materiais; Sensores e Dispositivos. Doutorado em Física UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/954 |
Resumo: | Apesar dos progressos recentes em diagnóstico e tratamento de tumores, as taxas de sobrevivência de pacientes com tumores em regiões inacessíveis cirurgicamente, tumores recorrentes e que apresentam metástases são muito baixas. Na busca por tratamentos alternativos, a viroterapia oncolítica e o encapsulamento de drogas quimioterápicas em nanopartículas emergem como estratégias promissoras. Entretanto, vários processos e características fundamentais ainda precisam ser entendidos para aumentar a eficácia desses tratamentos. As não-linearidades e complexidades inerentes as interações tumor-vírus oncolítico ou tumor-droga são um convite a modelagem matemática. Modelos quantitativos permitem ampliar nosso entendimento dos parâmetros que influenciam o resultado da terapia, guiar experimentos indicando os processos fisiológicos mais relevantes e evitar experimentos em excesso. Os modelos multiescala para viroterapia apresentados e discutidos nessa tese sugerem quais características um vírus oncolítico deve possuir e quais as formas menos agressivas de modular a resposta imune antiviral para maximizar a probabilidade de erradicar o tumor. Quanto ao modelo para o tratamento com drogas quimioterápicas encapsuladas em nanopartículas, escolhemos as de polímeros quiméricos ligadas à droga doxorubicina, que estão atualmente em estudo. Usando os parâmetros que caracterizam essas partículas e os protocolos experimentais comumente usados para sua administração, nossos resultados indicam quais aspectos dessas nanopartículas devem ser desenvolvidos de modo a maximizar o sucesso da terapia. |