Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jeffeson de Mesquita dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/22193
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Resumo: |
Dentre as biomassas utilizadas no mundo para produção de energia renovável, a cana-de-açúcar apresenta o maior potencial. O Brasil é o maior produtor e sua produção tem expandido majoritariamente sobre o Cerrado. O clima e a distribuição de chuva no Cerrado é distinta das regiões onde tradicionalmente se produzia cana no Sudeste. No Cerrado, a chuva concentra-se em 6-7 meses, restando 5-6 meses de estiagem. Compreender o desenvolvimento da cana em diferentes regimes hídricos no Cerrado é fundamental para intervenções e ganho de eficiência produtiva. O desenvolvimento da cana no Cerrado, em sequeiro ou irrigado, pode apresentar padrão distinto de outras regiões do Brasil e do mundo. Um dos principais parâmetros de crescimento da cana é o índice de área foliar (IAF). Este trabalho objetivou caracterizar o IAF de variedades de cana submetidas a diferentes regimes hídricos no Cerrado. Foram conduzidos três experimentos na Usina Jalles Machado, em Goianésia-GO, avaliando-se variedades de colheita de outono, inverno e primavera. Como tratamento, os 3 experimentos receberam regimes hídricos correspondentes a suplementação de 0, 50 e 100% da ITN. Mensurou-se valores de IAF ao longo de 3 safras. Evidenciou-se maiores valores de IAF em regime irrigado, sobretudo na fase de brotação e perfilhamento das variedades de outono e inverno, e na fase de pleno desenvolvimento nas variedades de ciclo de primavera. Notadamente, o IAF foi afetado pelo acamamento, mais acelerado em regime irrigado e em variedades mais suscetíveis ao tombamento. Os valores de IAF no Cerrado não se diferenciaram dos valores encontrados na literatura para o restante do país e do mundo. O ganho acelerado de IAF no início do ciclo acabou sendo limitado no Cerrado pelo acamamento precoce da cana. O não atingimento de valores máximos de IAF, contudo, não implicou em limitação dos valores incomuns de produtividade, que superaram as 200 ton/ha em diversos tratamentos. O desenvolvimento de variedades com menor suscetibilidade ao acamamento será fundamental para atingir-se maiores valores de IAF e produtividade no Cerrado. |