Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fialho, Izabela Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21123
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Resumo: |
Afloramentos rochosos são ecossistemas distribuídos em diversos contextos climáticos, geográficos e geológicos. Suas condições ambientais assemelham-se de forma geral, apontando para um intenso estresse, devido a sua exposição a radiação intensa, ventos fortes, sazonalidade e escassez de substrato. Embora alguns trabalhos mostrem a atuação dos filtros ambientais nas comunidades vegetais desses ecossistemas, nenhum ainda avaliou a estrutura filogenética das mesmas num contexto mais amplo, a fim de verificar como essa estrutura relaciona-se com as características macroclimáticas de precipitação e temperatura. Nosso objetivo foi verificar a relação entre o ambiente e a diversidade taxonômica e estrutura filogenética, bem como a filobetadiversidade de comunidades vegetais sobre afloramentos, ao longo de um gradiente climático e geológico. Para isso, compilamos dados florísticos de 119 áreas. Com suas coordenadas, extraímos as variáveis climáticas do WorldClim 2.0: precipitação anual, temperatura média anual, temperatura máxima, sazonalidade de precipitação e sazonalidade de temperatura. As diferenças taxonômicas entre elas foram verificadas por NMDS e ANOSIM. A diversidade e estrutura filogenética foi quantificada através dos índices PD, MPD, MNTD, sesPD, NRI e NTI, enquanto a filobetadiversidade foi medida por betaNRI e betaNTI. A influência do clima nos índices de estrutura filogenética foi detectada por modelos lineares generalizados (GLM). O agrupamento filogenético entre clados recentes (NTI) aumentou proporcionalmente ao aumento na sazonalidade de precipitação e temperatura, enquanto entre clados basais (NRI) aumentou com a maior temperatura. Atribuímos então um maior estresse ao clima mais sazonal (NTI) das comunidades sobre quartzito da região sudeste, e, no caso de clados mais basais (NRI), às temperaturas mais baixas, mais especificamente dos campos de altitude da região sul. O turnover filogenético foi mais frequente para clados mais recentes (betaNTI), e predominou entre comunidades que habitam rochas diferentes. Alguns pares que não mostraram turnover significativo por betaNRI mostraram por betaNTI. Houve predomínio de agrupamento flogenético, reforçando a importância dos filtros ambientais nessas comunidades, que se intensifica em condições macroclimáticas mais adversas. |