Form(ação) inicial de professores(as) de espanhol e a constru(ação) da identidade profissional
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33025 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.344 |
Resumo: | Os(as) licenciandos(as) são estudantes que, via de regra, desempenham, em simultâneo, dois papéis: aprendizes e professores(as) em formação inicial. Essa formação, estudada por muitos pesquisadores, como Nóvoa (20177; 2022); Paraquett e Bezerra (2021); Freire (1991; 1996; 2006), é o momento em que a identidade profissional deve começar a construir-se de maneira consciente. Contudo, muitas vezes, estar em um curso de licenciatura não é suficiente para que eles(as) se reconheçam, de fato, como professores(as) em formação. Diante dessa realidade, o conceito de identidade docente é tema de muitas pesquisas (Beijaard, Meier e Verloop (2011); Bezerra (2020); Caminha (2022); Morais e Macedo (2021)). Entretanto, nas pesquisas com participantes, não se acham integrantes da área de Língua Espanhola como língua estrangeira. Buscando expandir e fomentar os estudos relacionados a essa língua, esta dissertação visa compreender como licenciandos(as) e egressos(as) do curso de Licenciatura em Letras Português-Espanhol, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), se identificam/identificaram ao longo de sua formação inicial: aprendizes e/ou professores(as) de Espanhol em formação, bem como os fatores imbricados nesse processo. Para tal, após os trâmites legais, cada participante concedeu à pesquisadora uma entrevista semiestruturada, de maneira on-line, da qual foram gerados os dados analisados. A partir da análise (Bardin, 2012), identificou-se as recorrências e chegou-se a duas categorias: “Autorreconhecimento como professores(as) de Espanhol em formação” e “Autorreconhecimento como aprendizes de Espanhol”. Cada categoria possui, ainda, três subcategorias que se referem a fatores relacionados à “prática docente”; as “emoções” e a “ensimno-aprendizagem”. O fator mais recorrente no autorreconhecimento como professores(as) em formação foi a “prática docente”, o que constata o quanto a ação dentro da form(ação) é profícua e necessária para a construção da identidade docente. Os(as) participantes constataram maior dificuldade de identificação como professores(as) em formação, evidenciando o quanto esse processo recebe influência de muitos fatores (crenças, emoções, contexto sócio-histórico etc.) e também o quanto se trata de uma construção singular, haja vista que as identidades pessoal e profissional pertencem uma à outra e se influenciam mutuamente. Para além da atuação docente, outra atividade fundamental para a construção consciente da identidade docente sinalizada pelos participantes foi a conscientização, entendimento da finalidade do curso, do seu papel nele, da significação da profissão, das atribuições do(a) professor(a) etc. Formação e conscientização possuem algo em comum: ação, e essa é a tarefa que o curso exige dos(as) licenciandos(as) para que eles(as) se formem se reconhecendo professores(as). Logo, bem como a formação docente, a identidade profissional, permanecerá em permanente e constante construção. Palavras-chave: Formação docente. Licenciatura. Prática docente. Língua Espanhola. Letras. |