Capacidade funcional e risco de quedas em idosos com síndrome metabólica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Soares, Ramon Repolês
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28457
Resumo: A síndrome metabólica (MetS) é a anormalidade metabólica mais comum na população que predispõe a eventos cardiovasculares, e pode estar relacionada à baixa aptidão física e baixa capacidade funcional em idosos. Esse estudo teve como objetivo avaliar a interferência das alterações metabólicas na capacidade funcional e no risco de quedas em idosos. Foi realizado um estudo transversal, prospectivo, com 126 idosos, 58 apresentando MetS e 68 sem MetS, segundo os critérios da International Diabetes Federation (IDF). O Índice de Katz, Índice de Tinetti, Timed up and Go (TUG) e a Escala de Berg foram aplicados para avaliar a capacidade funcional. A escala Falls Efficacy Scale-International (FES-I-Brasil) foi utilizada para avaliar o medo de cair. Para análise estatística foram utilizados os testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado e o teste de correlação de Spearman. O índice de Katz mostrou que 98,3% (n=57) do grupo com MetS foram independentes e apenas 1,7% (n=1) parcialmente dependentes, no grupo sem MetS, todos eram independentes; O teste de Tinetti revelou que mais de 94,8% dos participantes do grupo MetS tiveram baixo risco de queda e no grupo sem MetS foi semelhante (97,1%); no IPAQ, 62,1% dos idosos com MetS se apresentaram insuficientemente ativos, enquanto apenas 45,6% dos idosos sem MetS apresentaram a mesma condição; a Escala de Berg mostrou que não havia risco em 98,3% (n=57) dos idosos na presença da MetS e 98,5% no grupo sem MetS (n = 67); O teste TUG revelou que o grupo MetS teve maior risco médio de queda (31%) comparado ao grupo sem MetS (14,7%); o teste da FES-I Brasil mostrou que 20% dos idosos do grupo MetS tinham medo moderado a extremo de cair e apenas 10% dos idosos do grupo não- MetS apresentaram a mesma preocupação; comparando os escores dos testes Tinetti, Escala de Berg, FES-I-Brasil e TUG, entre os grupos com e sem MetS, foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos na avaliação de equilíbrio e marcha, no medo de quedas e na capacidade funcional. Idosos com MetS apresentaram maior risco e medo de quedas quando comparados a idosos sem MetS. No entanto, não houve variação na capacidade de andar ou no equilíbrio, quando os grupos foram comparados. Palavras-chave: Síndrome Metabólica. Capacidade Funcional. Quedas. Envelhecimento.