Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Penha, Débora de Lima Braga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28046
|
Resumo: |
Tendo como cenário a atual conjuntura política econômica do Brasil, observa-se a crescente importância das ferramentas de avaliação econômica como um instrumento para direcionamento de ações. Nesse sentido, a análise de eficiência é uma ferramenta essencial para a gestão pública da educação na contemporaneidade, em especial a gestão das universidades federais brasileiras, alvo de tantas críticas durante os últimos anos. Dessa forma, o objetivo da presente pesquisa foi analisar a eficiência das universidades federais brasileiras nos anos de 2013 a 2018, bem como explicar esta eficiência por meio de fatores socioeconômicos e ambientais. Para isso, inicialmente foi construído um Índice Intertemporal de Produtividade das Universidades Federais brasileiras (IPUFB) compilando os principais produtos produzidos no âmbito do ensino, pesquisa e extensão. Esse índice, por sua vez, foi utilizado na segunda parte da pesquisa como variável dependente nas estimações da eficiência realizada por meio da metodologia de Fronteira Estocástica de Produção. Os principais resultados mostraram que o comportamento da eficiência foi quase que constante ao longo do período analisado, com um leve decrescimento no período final. A média geral de eficiência indicou uma certa homogeneidade no tocante à eficiência técnica, sendo que a grande maioria das IES apresentou um comportamento mediano. Contudo, as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul representam a maioria das universidades com maiores escores de eficiência para todos os anos, evidenciando a hegemonia socioeconômica dessas regiões. Assim, as principais conclusões mostraram que, em termos de políticas públicas existe a necessidade: de regionalização dos programas institucionais das universidades de modo a promover o desenvolvimento regional como forma de diminuir as disparidades; do diálogo entre políticas educacionais para o ensino superior e políticas de desenvolvimento regional; e de uma melhor sistematização dos dados das universidades federais brasileiras; e, por fim, para que se alcance melhores patamares de produtividade e eficiência, é essencial aumentar a pesquisa dentro das universidades federais brasileiras. Palavras-chave: Universidade Federal. Fronteira Estocástica. Índice de Produtividade. |