Especificidade de Cerotelium fici a Morus nigra e Ficus carica
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Fitopatologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33114 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.558 |
Resumo: | As ferrugens da figueira e da amoreira são causadas pelo fungo Cerotelium fici e os seus sintomas em folhas podem levar à queda precoce das folhas. O estudo objetivou caracterizar: 1) os aspectos morfométricos dos urediniósporos durante o processo germinativo de isolados oriundo da figueira e da amoreira; e 2) os processos de infecção, colonização e reprodução do patógeno por meio de experimentos de inoculação cruzada, ou seja, figueiras e amoreiras foram inoculadas com isolados de C. fici provenientes dos dois hospedeiros, formando combinações co-específicas e heteroespecíficas. As avaliações de germinação de urediniósporos e formação de apressório do fungo foram realizadas por meio de micrografias obtidas por microscopia eletrônica de varredura. Cinco plantas sadias de cada hospedeiro foram inoculadas com suspensões de esporos e mantidas em casa de vegetação, em experimentos repetidos uma vez. Foram avaliados o período de incubação, o número de lesões por folha, a severidade da doença e o número de esporos nas lesões. Urediniósporos foram coletados para avaliações morfométricas, e a colonização do tecido foliar foi realizada ao final do experimento com medida de área da lesão antes e depois da coloração com azul de tripano. Foi observado uma elevada percentagem de germinação (>78%) dos urediniósporos em folhas de ambos hospedeiros. No entanto, a formação de apressórios foi baixa na amoreira (<5,8%) quando inoculada com o isolado oriundo da figueira. Os urediniósporos apresentaram valores semelhantes de comprimento (21,9-25 µm), largura (17,2-18 µm) e espessura (~0,9 µm) da parede celular. As áreas das lesões antes e após a coloração foram sempre menores em amoreira do que em figueira. O número de lesões por folha foi consistentemente menor em amoreira (5,67 a 553,87) do que em figueira (89,33 a 5180,9). A severidade variou conforme o hospedeiro e as condições ambientais, sendo de 0,047-8,4% e 8,4-32,2% em amoreira e figueira, respectivamente. Conclui- se que o isolado da amoreira foi capaz de infectar a figueira, mas o isolado da figueira não foi capaz de infectar a amoreira. A figueira se mostrou mais suscetível aos dois isolados do que a amoreira. Palavras-chave: amora-preta, figueira, epidemiologia. |