Respostas oxidativas e alterações fisiológicas em tomateiro infectado por Xanthomonas gardneri

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silveira, Patrícia Ricardino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27399
Resumo: A mancha bacteriana causada por Xanthomonas gardneri é uma das doenças mais importantes da cultura do tomateiro e é capaz de afetar a produção de tomate, principalmente para processamento industrial. Este trabalho teve o objetivo de verificar as possíveis alterações bioquímicas e fisiológicas em plantas de tomateiro da cultivar Santa Clara infectadas por X. gardneri. Para isto foi determinada a atividade de importantes enzimas do sistema antioxidativo, além de alguns metabólitos. As principais enzimas quantificadas foram a peroxidase (POX), a ascorbato da peroxidase (APX), a catalase (CAT), a superóxido dismutase (SOD), a peroxidase da glutationa (GPX) e a redutase da glutationa (GR). Foram avaliadas as concentrações de peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ), superóxido (O 2- ) e aldeído malônico (MDA). Também foram determinados parâmetros relacionados às tocas gasosas e à fluorescência da clorofila a, bem como a concentração de pigmentos fotossintéticos e imagens de fluorescência da clorofila a. De uma maneira geral, a atividade das enzimas quantificadas foi significativamente maior para as plantas inoculadas em relação às plantas não inoculadas em quase todos os dias após inoculação (dai), com exceção da GPX e da GR que apresentaram maior atividade significativa somente no último dai. As concentrações de MDA e O 2- foram significativamente maiores para as plantas inoculadas em relação às plantas não inoculadas aos 6, 9 e 18 dai e a concentração de H 2 O 2 aos 9 e 18 dai. As concentrações de clorofila a e clorofila b foram significativamente menores para as plantas inoculadas em relação ás plantas não inoculadas aos 6, 9, 12 e 15 dai e a concentração de carotenoides aos 9, 12 e 15 dai. Todos os parâmetros relacionados às trocas gasosas foram significativamente menores para as plantas inoculadas em relação às plantas não inoculadas em todos os dai. Os parâmetros da fluorescência da clorofila a também apresentaram significativas alterações. O rendimento quântico máximo do fotossistema II (F v/ F m ) e a taxa de transporte de elétrons (ETR) foram significativamente menores para as plantas inoculadas em relação às plantas não inoculadas durante todos os dai. A fluorescência inicial (F0) e o quenching não fotoquímico (NPQ), foram significativamente maiores para as plantas inoculadas em relação às plantas não inoculadas durante todos os dai e aos 3, 9 e 12 dai, respectivamente. O rendimento quântico efetivo do fotossistema II (F’ v /F’ m ) foi significativamente menor para as plantas inoculadas em relação às plantas não inoculadas aos 9, 12 e 15 dai e o quenching fotoquímico (qP) aos 3, 6, 12 e 15 dai. Em relação às imagens de fluorescência da clorofila a pôde-se observar uma nítida alteração nas imagens dos parâmetros com o progresso da mancha bacteriana. Essas alterações puderam ser verificadas devido a mudanças no padrão de cores das imagens.