Ecoeficiência das nações e ecoinovação empresarial: ensaios sobre sustentabilidade ambiental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ervilha, Gabriel Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27506
Resumo: O desenvolvimento sustentável exige que as dimensões econômicas, sociais e ambientais devam ser consideradas simultaneamente em todas as esferas e níveis da sociedade, considerando as tecnologias adotadas, os recursos utilizados, as relações entre os diversos agentes e os possíveis trade-offs existentes entre as diferentes dimensões. Nesse cenário, a presente pesquisa busca compreender importantes problemáticas que apresentam estreita relação com a sustentabilidade ambiental. Dentro deste contexto, este trabalho consiste em dois estudos: um abordando ecoeficiência, em nível de nações, e o outro a ecoinovação, em nível de empresas brasileiras. O primeiro ensaio buscou avaliar, pela análise envoltória de dados e suas extensões, a ecoeficiência dos países, através da análise das eficiências unificadas (produtiva e ambiental), da ocorrência de congestionamentos desejáveis e indesejáveis na produção mundial e da evolução destas eficiências ao longo do tempo (2006 a 2014). Já o segundo ensaio buscou analisar, através da metodologia logit ordenado multinível e dados da Pesquisa de Inovação (PINTEC 2014), os determinantes individuais e setoriais que caracterizam as empresas da indústria de transformação brasileira nos diferentes níveis de ecoinovação. De forma geral, os resultados indicaram que há espaço para ganhos ambientais consistentes, sem prejuízo à competitividade e ao crescimento econômico, principalmente por meio do desenvolvimento de ecotecnologias e ecoinovações. Para o primeiro ensaio, os resultados mostraram não haver relação entre nível de desenvolvimento econômico e eficiência unificada e que o fator escala é o grande problema a ser enfrentado nos debates acerca da ecoeficiência das nações. Observa-se, ainda, que a congestão desejável não está presente na maioria dos países estudados e que a busca por ganhos ecotecnológicos deve ser priorizada para se alcançar a sustentabilidade. No segundo ensaio, os resultados demonstraram a importância das heterogeneidades setoriais na probabilidade das empresas ecoinovarem, além dos fatores individuais das firmas. Diante das análises realizadas, sugere-se que indicadores de eficiência possam auxiliar, juntamente com outras ferramentas, na proposição de políticas globais de metas para a mitigação das emissões de gases danosos ao meio ambiente. Ademais, a nível de firmas, recomenda-se o fortalecimento de ações de P&D, os investimentos públicos, a maior relação entre instituições de pesquisa e ensino com as empresas e instrumentos regulatórios específicos, direcionando o setor industrial para a sustentabilidade econômica e ambiental. Palavras-chave: Análise Envoltória de Dados. Eficiência Unificada. Indústria de transformação brasileira. Logit ordenado multinível. PINTEC.