Estimativa da excreção urinária de derivados de purinas a partir do consumo de NDT e determinação da contribuição endógena em bovinos de corte
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5056 |
Resumo: | Foram desenvolvidos dois experimentos com oito novilhas nelore com peso corporal (PC) inicial de 267± 17 kg com os objetivos de estimar a excreção de derivados de purinas (DP) a partir do consumo de NDT, avaliar os consumos e as digestibilidades dos nutrientes e estimar as perdas endógenas de derivados de purinas e de compostos nitrogenados usando a técnica do jejum. No primeiro experimento, os animais foram alimentados com dieta à base de silagem de milho e concentrado nas proporções de 70 e 30% na MS. Os tratamentos foram constituídos de diferentes níveis de oferecimento da dieta: 1,0, 1,4, 1,8, 2,2% (PC), sendo que os animais foram distribuídos em 2 quadrados latinos 4x 4 balanceados para efeito residual. Os quatro períodos experimentais tiveram duração de 14 dias, sendo os dez primeiros dias para adaptação, e quatro dias para as coletas totais de fezes e de urina. Os consumos de MS (CMS) variaram de 1,0 a 2,1% do PC. Houve redução (P<0,05) nas digestibilidades de todos os nutrientes, com exceção do extrato etéreo, com o aumento do CMS. A excreção de DP aumentou linearmente (P<0,05) com o aumento do CMS. As purinas absorvidas, os compostos nitrogenados microbianos e o balanço de compostos nitrogenados também apresentaram comportamento linear crescente (P<0,05) em relação ao CMS. Quando a excreção de derivados de purinas (mmoldia) foi relacionada com a ingestão de matéria orgânica digestível (MOD) em kg/dia, obteve-se a equação: ŶDP = 32,98 + 21,94*MOD (r2 = 0,44), enquanto quando foi relacionada com a ingestão de NDT (kg/dia), observou-se a equação ŶDP = 32,47+20,40*NDT (r2=0,44). A relação entre a excreção de DP (mmol/ kgPC0,75) e o CMS (g/kgPC0,75) resultou na regressão: ŶDP = 0,605 + 0,014x (r2= 0,46), sendo considerado 0,605 mmol/kgPC0,75 a fração endógena de DP. No segundo experimento, com duração de 16 dias, todos os animais foram submetidos à restrição alimentar, sendo a alimentação restrita a 1% do PC em MS nos oito primeiros dias, restrita a 0,5% do PC do nono ao 11odia e em jejum do 12odia ao 16odia, com acesso livre a água, sendo a média dos dois últimos dias utilizada para estimar as perdas endógenas de DP e de compostos nitrogenados. A fração endógena dos DP obtida em jejum foi de 0,332 mmol/kgPC0,75, enquanto estimou-se valor de 0,384 g de N/kgPC0,75 para as perdas endógenas de compostos nitrogenados, ou seja, uma exigência líquida de proteína para mantença de 2,4 g/kgPC0,75. Conclui-se que há redução de aproximadamente 5% no teor de NDT, quando o consumo passa de restrito para voluntário, que a excreção urinária de DP pode ser estimada a partir da ingestão de NDT e de MOD que nos animais em jejum a contribuição endógena de derivados de purina é estimada em 0,332 ± 0,063 mmol/kgPC0,75, enquanto a de compostos nitrogenados é de 0,384 g de N/kgPC0,75 e que a excreção de creatinina não é afetada pela restrição alimentar. |