Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cambraia Neto, Arnaldo José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28351
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Resumo: |
O Bioma Cerrado é estratégico para a agricultura brasileira e para a manutenção do equilíbrio hidrológico do país, contribuindo com as vazões dos rios de oito das doze regiões hidrográficas brasileiras. Nos últimos anos tem-se observado um crescimento contínuo da agricultura irrigada, principal atividade usuária de recursos hídricos, e o surgimento de conflitos pelo uso da água. O pouco conhecimento da disponibilidade hídrica tem dificultado o processo de alocação de água, comprometendo o crescimento econômico da região. Neste contexto, a utilização adequada das águas subterrâneas é fundamental para reduzir as incertezas quanto á disponibilidade hídrica, sendo necessário, para isso, um maior entendimento do seu comportamento em escala de bacia hidrográfica e uma melhor quantificação da sua recarga. O objetivo desta dissertação foi estimar a recarga atual e futura de água subterrânea em uma bacia hidrográfica do Bioma Cerrado. A partir de dados coletados na bacia hidrográfica do rio Buriti Vermelho, avaliou-se três métodos de estimativa de recarga. As recargas estimadas pelos métodos de separação do escoamento de base e da variação de nível do lençol freático representaram 23,7% e 22,8% da precipitação total, respectivamente, sendo considerados os mais adequados. Pelo modelo BALSEQ, a recarga potencial foi estimada em 31,5% da precipitação. No período avaliado, a recarga potencial variou de 46,3% a 26,0% em cenários de mudança no uso e ocupação da terra. O modelo refletiu bem as características da região, porém não recomendado sua utilização para a estimativa da recarga na bacia, mas é útil na determinação dos demais componentes hidrológicos e na gestão dos recursos hídricos. No cenário futuro, prevendo as mudanças climáticas na região, as recargas serão afetadas e reduzidas. No RCP 4.5 observou-se reduções variando de 0,8% a 44,0% na recarga mensal média e, no RCP 8.5, reduções variando de 9,3% a 52,8% . |