Respostas ecofisiológicas de Dimorphandra wilsonii Rizzini aos estresses hídrico e luminoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Teixeira, Marcony Vinícius Januário
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27740
Resumo: A espécie Dimorphandra wilsonii corre risco de extinção. Diversos são os fatores que afetam a o crescimento de espécies vegetais. O objetivo do presente estudo foi avaliar as respostas ecofisiológicas de plantas jovens de Dimorphandra wilsonii crescendo em diferentes condições de luminosidade e água no solo. O experimento foi conduzido no Campus Florestal-MG da UFV. Dois grupos com 30 plantas à plena luz e 30 com sombreamento de 70% foram subdivididos, com irrigação diária ou suspensão de rega. Foram realizadas avaliações semanais com relação à altura e diâmetro do caule e número total de folhas. Aos 110 e 160 dias após o transplante foram realizadas avaliações destrutivas com comprimento da raiz, altura e diâmetro do caule, área foliar, área foliar específica e acúmulo de biomassa nos diversos órgãos das plantas. Além das respostas fisiológicas, através da fluorescência da clorofila a e potencial hídrico foliar. As plantas à plena luz apresentaram maiores altura e diâmetro do caule, acúmulo de biomassa tanto na parte aérea quanto nas raízes, maior dissipação não fotoquímica da energia radiante e área foliar, quando comparadas às plantas sob sombreamento. As plantas sob sombreamento, apresentaram maior eficiência potencial do fotossistema II e maior área foliar específica. A irrigação diária levou a um maior número total de folhas e potencial hídrico foliar menos negativo. A maior capacidade para captar a luz refletiu em maior acúmulo de biomassa tanto na parte aérea quanto nas raízes, indicando maior fotossíntese líquida em plantas expostas à plena luz. Um menor número total de folhas e potencial hídrico foliar mais negativo em indivíduos sob restrição hídrica, indicam uma estratégia para reduzir a perda de água em plantas sob estresse. A maior área foliar específica apresentada pelos indivíduos sob sombreamento, indica uma estratégia para aproveitar melhor a luz incidente. Os resultados indicam melhor desenvolvimento da espécie à plena luz e que o estresse hídrico pode agravar a situação sob sombreamento, principalmente na fase inicial de crescimento de Dimorphandra wilsonii. Palavras-chave: Biodiversidade. Estresse em plantas. Extinção. Fluorescência da clorofila a.