Coletivos urbanos, percepção e comportamento ambiental: um estudo de caso em Viçosa-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Tatiane Fernandes Matias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20620
Resumo: A Pesquisa aqui apresentada trata de um estudo no âmbito da percepção ambiental sobre intervenções urbanas artísticas e temporárias, produzidas por coletivos urbanos em espaços públicos. O objetivo deste trabalho é investigar de que maneira as intervenções de caráter artístico e temporário podem interferir no cotidiano dos usuários de um espaço público, promovendo mudanças de percepção. Para isso, toma como estudo de caso, o coletivo Lupa, atuante na cidade de Viçosa-MG. As informações sobre questões pertinentes ao trabalho, como espaços públicos, intervenções urbanas artísticas e temporárias, coletivos urbanos foram recolhidas a partir de pesquisas bibliográficas. Os dados referentes ao estudo de caso foram obtidos a partir de questionários, participação dos encontros do coletivo Lupa, registros fotográficos e vídeos. Os resultados obtidos a partir das análises das ações do coletivo Lupa demonstraram as interferências nos espaços públicos. Essas interferências foram explicitadas conforme as oito características da arte pública como intervenções urbanas temporárias defendidas por Adriana Sansão Fontes; sendo elas: a dimensão do transitório, do particular, do pequeno, do subversivo, do ativo, do participativo, do interativo e do relacional. A discussão final busca tornar aparente a capacidade dos coletivos urbanos em motivar transformações nas cidades. Ainda, tornar visível aspectos urbanos pouco discutidos como a falta de apropriação dos espaços públicos, estabelecendo reflexões a respeito de problemas físico-espaciais, sociais e também a respeito da própria capacidade do indivíduo de intervir na sua realidade.