Análise da dependência espacial em experimentos com cana-de-açúcar da RIDESA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Mariana de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Estatística Aplicada e Biometria
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/33579
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.653
Resumo: A cana-de-açúcar é uma das culturas agrícolas mais importantes para a economia brasileira, sendo a principal matéria-prima para a produção de açúcar e etanol. Dada sua relevância, o melhoramento genético da cana-de-açúcar é essencial para aumentar a produtividade e a sustentabilidade do setor sucroenergético. A análise de variância tradicional, que assume a independência dos erros, frequentemente confia ao princípio da casualização a tarefa de neutralizar a correlação entre os erros. No entanto, quando a casualização não é realizada corretamente ou a dependência espacial entre parcelas é ignorada, os resultados podem ser comprometidos, reduzindo a eficácia da análise para a seleção de genótipos realmente superiores. Neste estudo, realizou-se uma análise estatística espacial em dois experimentos conduzidos pela Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA) com o objetivo de avaliar a dependência espacial dos erros aleatórios e verificar se a análise espacial melhora a precisão experimental. A análise inicial dos resíduos empregou o índice de Moran e semivariogramas para identificar a autocorrelação espacial e modelar a estrutura de dependência espacial. Essa estrutura foi posteriormente incorporada aos modelos por meio da matriz de variância e covariância residual (R), possibilitando a comparação entre modelos com erros independentes, modelos com erros dependentes que consideram o controle local do experimento, e modelos com erros dependentes que desconsideram o controle local do delineamento em blocos casualizados. O modelo que desconsiderou o controle local e incorporou a dependência espacial dos erros mostrou o melhor ajuste em um dos experimentos, evidenciando que, em certas condições, a consideração da estrutura espacial pode ser mais eficaz do que o controle local no delineamento. Palavras-chave: autocorrelação espacial; melhoramento correlacionados; geoestatística; precisão experimental. genético; erros