Aprimoramento de um protocolo para propagação in vitro de videira Vitis aestivalis (Michx.) cv. Norton

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Parizzotto, Alexandre
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
BAP
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10252
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo aprimorar o protocolo para multiplicação in vitro de videira Vitis aestivalis (Michx.) cv. Norton, sendo dividido em três etapas: seleção de formulações salinas; definição de doses de BAP; e teste do DMSO. As formulações MS, MS 50%, C2D, C2D 50%, B5, NN e Knudson C foram testadas em meio de cultura contendo 4 μM de BAP. Às formulações C2D e C2D 50% foram testados diferentes níveis de BAP (0, 2, 4, 8 e 16 μM), num fatorial 2 x 5. O DMSO foi testado em dois experimentos, constituídos de três tratamentos: 2 e 4 μM de BAP dissolvido em 2 e 4 mL de DMSO, respectivamente; 2 e 4 μM de BAP dissolvido em HCl 1N; e 2 e 4 μM de BAP dissolvido em HCl 1N, com adição de alíquotas de DMSO correspondentes ao primeiro tratamento. O delineamento estatístico foi o de Blocos Casualizados, com seis repetições, nas três etapas. A unidade experimental consistiu de um frasco de cultivo com cinco explantes. O meio de cultura foi constituído de 10 mL L-1 de vitaminas de Staba, 100 mg L-1 de mio-inositol, 30 g L-1 de sacarose, com pH ajustado para 5,70 ± 0,01, acrescido de 10 g L-1 de ágar. Distribuíram-se 30 mL de meio em frascos de vidro de 320 mL, diâmetros externo e interno de 68 mm e 65 mm, e 125 mm de altura, fechados com tampa de polipropileno e filme de PVC, que foram esterilizados em autoclave à 121oC e 1,5 atm, por 20 minutos. Em câmara de fluxo laminar, os explantes foram inoculados verticalmente no meio de cultura. Os frascos foram dispostos em sala de cultura à 27 ± 2oC, umidade relativa de 60 a 70 %, fotoperíodo de 16/8 horas e irradiância de 90 μmol m-2 s-1. A avaliação foi feita aos 30 dias, quanto ao peso fresco de calo, número e comprimento de brotos. As formulações salinas C2D e C2D 50% foram as melhores, destacando-se C2D com maior taxa de multiplicação, brotosm alongados e reduzido peso fresco de calo. A taxa de multiplicação aumentou linearmente nestas formulações, sendo os maiores comprimentos de brotos, 12,10 mm e 7,80 mm, respectivamente, obtidos com 6,14 μM e 5,13 μM. Níveis elevados de BAP reduziram a qualidade dos brotos, aumentando o índice de hiperhidricidade. A dissolução de BAP em DMSO aumentou significativamente o número de brotos. A presença do DMSO como componente do meio de cultura aumentou tanto a massa fresca de calo para ambas as doses, quanto o número de brotos para 4 μM de BAP. O comprimento ideal de brotos na multiplicação in vitro de videira é de, no mínimo 10 mm, para tanto recomenda-se 12,5 μM de BAP para o cv. Norton, nível no qual são obtidos 5,63 brotos/explante, com reduzida formação de calo.