Diversidade genética de Prunus persica por meio de marcadores microssatélites
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4605 |
Resumo: | O pessegueiro, planta predominantemente autógama e com taxa de cruzamento inferior a 5%, é uma das espécies frutíferas mais pesquisadas em todo o mundo. A presença de variabilidade genética é fundamental para progressos no melhoramento de plantas. Os marcadores moleculares são ferramentas úteis para detectar variações no genoma, e marcadores microssatélites têm demonstrado ser altamente eficientes na análise genética de espécies como o pessegueiro, que tem baixa diversidade genética. Este estudo objetivou avaliar a informatividade de 22 locos Simple Sequence Repeats (SSR) e avaliar a similaridade genética entre cultivares de pessegueiro. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Biotecnologia e Melhoramento Vegetal do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. Foram calculadas a frequência alélica, a heterozigosidade esperada e observada e o conteúdo médio de informação polimórfica (PIC). A similaridade genética entre dois cultivares foi calculada pelo índice ponderado, a partir do número de alelos comuns que eles compartilham. Com esses dados, gerou uma matriz de dissimilaridade, que foi utilizada para realizar a análise de agrupamento utilizando o método hierárquico aglomerativo UPGMA. Todas as análises estatísticas foram feitas utilizando-se o programa GENES. Dos 22 primers SSR, oito foram polimórficos, e os demais não amplificaram. Um total de 53 alelos foram amplificados, sendo o número médio de alelos por loco 6,625, que oscilou entre 4 e 9. A frequência alélica variou de 0,0072 a 0,4928 quando foram utilizados os primers UDP98 411 e UDP98 022. A heterozigosidade esperada variou de 0,5143 a 0,8579, com média de 0,7105, sendo a observada de 1,0. Os locos mais informativos foram UDP96 005, UDP98 021 e UDP98 407, com PIC de 0,8142, 0,8258 e 0,8416, enquanto os menos informativos foram UDP98 022 e UDP98 411, com PIC 0,3963. A média desse parâmetro em todos os locos foi 0,6553. A análise dos dados dos 53 alelos resultantes da amplificação de oito primers SSR não distinguiu todos os cultivares analisados. A maior dissimilaridade encontrada foi de 87,74%. A dissimilaridade média foi de 49,97%, entre meios-irmãos foi de 44,87% e entre irmãos completos, 11,85%. Não foram diferenciados os cultivares Joia 3 de Joia 4 e Aldrigui de Gaúcho nem Campinas 1 de Olímpia. Cultivares de pessegueiro que apresentavam características fenotípicas diferentes não puderam ser separados com base nas informações dos primers. |