Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Reis, Luciane Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21953
|
Resumo: |
O estudo da germinação e das alterações fisiológicas e bioquímicas de sementes é imprescindível tanto para sua utilização como para as pesquisas, uma vez que elas são fundamentais para a conservação da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas, bem como em plantios diversos. A germinação é um estágio essencial no ciclo de vida das espécies. Dentre os fatores ambientais que influenciam a germinação destaca-se a temperatura, uma vez que ela afeta a velocidade e a porcentagem de germinação e as reações bioquímicas e fisiológicas que governam o processo germinativo. Considerando- se que o acúmulo de informações a respeito dos processos germinativos para a espécie é ainda incipiente, objetivou-se investigar o efeito da temperatura na germinação, mobilização de reservas e no metabolismo oxidativo em sementes de Ormosia coarctata. Para tanto, os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes Florestais da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Foram utilizadas neste trabalho sementes de O.coarctata coletadas no município de Alta Floresta (MT). Inicialmente, foi feito um estudo com o objetivo de avaliar diferentes substratos, temperaturas e luz, e suas interações, na germinação de O. coarctata. As sementes foram submetidas a um pré-teste de quebra de dormência com escarificação mecânica e escarificação química e avaliadas em duas etapas: na primeira foram avaliados os substratos e na segunda, os regimes de luz e de temperatura. No segundo capítulo, foi avaliado o teor de água das sementes durante a germinação, estabelecido a partir da curva de embebição, nas temperaturas constantes de 15, 25, 30, 35 e 40 °C, sendo retiradas amostras de sementes a cada 48 horas, para quantificação das reservas de lipídeos, açúcares solúveis, monossacarídeos, amido e proteínas solúveis. No terceiro capítulo, foram avaliadas as atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX) catalase (CAT) e peroxidase (POX) nos cotilédones de sementes de O. coarctata, durante embebição nas temperaturas de 20, 25 e 35 °C. Pelos resultados pode-se observar que os melhores substratos para a condução da germinação de sementes de O.coarctata foram areia e rolo de papel. A faixa ótima de temperatura para germinação das sementes de O.coarctata está entre 25 e 35 °C. As sementes de O.coarctata germinam tanto na presença quanto na ausência de luz, comportando-se como fotoblásticas neutras. As taxas de absorção de água das sementes aumentam à medida em que se aumenta a temperatura. As alterações nas reservas de carboidratos, de lipídeos e de proteínas apresentam decréscimos em todas as temperaturas. Nas temperaturas 15 e 40 °C, acima e abaixo da faixa ótima de germinação para a espécie, foram detectados teores de glicose, o que não foi observado nas demais temperaturas. Em nenhuma das temperaturas foi observado atividade da APX e CAT nos tempos zero e em 24 h de embebição. As enzimas SOD, APX e CAT apresentam maiores alterações em suas atividades em 35 °C. |