Anatomia e ultra-estrutura foliar de Pectis brevipedunculata: ontogenia de cavidades secretoras e estrutura Kranz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Azevedo, Cláudio Souza de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Botânica estrutural; Ecologia e Sistemática
Mestrado em Botânica
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2573
Resumo: Com o uso de técnicas de microscopia de luz e eletrônica de transmissão e varredura, este trabalho caracteriza a anatomia foliar de Pectis brevipedunculata (Asteraceae), enfatizando a estrutura Kranz e a ontogenia das cavidades secretoras. A folha é anfiestomática e possui simetria dorsiventral relativamente bem definida. Apresenta mesofilo radiado circundando os feixes vasculares, bainha desenvolvida e dimorfismo estrutural entre os cloroplastos do mesofilo e os cloroplastos da bainha, caracterizando a estrutura Kranz na espécie. Os cloroplastos do mesofilo são menores, têm estrutura granal bem definida, com grãos de amido. As células da bainha do feixe têm disposição centrífuga, seus cloroplastos são maiores, com regiões de tilacóides não empilhados mais evidentes e com grande quantidade de grãos de amido. Plasmodesmos mostram-se abundantes entre as células do mesofilo e as células da bainha. As cavidades secretoras são esquizógenas quanto à origem e desenvolvimento inicial, e lisígenas na fase de maturação. Deste modo, são esquizolisígenas. As células secretoras são caracterizadas por citoplasma elétron-denso com gotas lipídicas, grandes vacúolos com aspecto granular, mitocôndrias com cristas tubulares e plastídios com gotículas de óleo, o que sugere que a secreção seja lipofílica.