Atividade in vitro dos fungos Arthrobotrys robusta, Duddingtonia flagrans e Monacrosporium thaumasium sobre larvas infectantes de Ancylostoma spp. de cães e sua esporulação em meios de cultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Maciel, Alessandro Spalenza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4999
Resumo: A capacidade predatória dos isolados fúngicos de Arthrobotrys robusta (I31), Duddingtonia flagrans (CG768) e Monacrosporium thaumasium (NF34A) sobre larvas infectantes (L3) de Ancylostoma spp. foi avaliada em condições laboratoriais durante 10 dias em meio ágar-água 2% (AA 2%) e em culturas fecais de fezes de cães. Analisou-se a produção de conídios pelos isolados fúngicos nos meios ágar-água (AA 2%), batata-dextrose-ágar 2% (BDA 2%), corn-meal-agar 2% (CMA 2%) e yeast-phosphate-sulphate-sacarose-agar (YPSSA). Em relação ao controle sem fungos, houve redução significativa (P < 0,05) de 89,89%, 97,75% e 88,76% na média de L3 de Ancylostoma spp. recuperadas do meio AA 2% das placas de Petri nos tratamentos com os isolados fúngicos CG768, I31 e NF34A, respectivamente. O isolado fúngico I31 foi o mais eficiente na captura das L3. Nas culturas fecais, a redução nas médias de L3 de Ancylostoma spp. nos tratamentos não foi significativa (P > 0,05). O isolado fúngico I31 também foi o mais eficaz, reduzindo a média das L3 recuperadas das coproculturas em 32,04%, enquanto que os isolados fúngicos NF34A e CG768 reduziram a média de L3 em 15,36% e 7,30%, respectivamente, em relação ao controle sem fungos. Houve maior produção de conídios do isolado fúngico CG768 no meio BDA 2% enquanto que os isolados fúngicos I31 e NF34A produziram maior número de conídios no meio YPSSA. Os resultados evidenciam que estes fungos predadores podem ser utilizados no controle de L3 de Ancylostoma spp. de cães, no entanto, a dosagem e o tempo de interação fungo-nematóide nas coproculturas devem ser melhor estudadas.