Regulação de florestas eqüiâneas e implantação e regulação de povoamentos mistos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Miranda, Gabriel de Magalhães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9225
Resumo: Este trabalho teve como objetivo discutir alguns aspectos relativos aos modelos utilizados na regulação florestal, tanto de florestas eqüiâneas quanto de povoamentos mistos, bem como propor modelos alternativos para ambas as situações. Para tal, este trabalho foi realizado em dois capítulos, sendo o primeiro referente aos modelos de regulação de florestas eqüiâneas e o segundo, à regulação de povoamentos mistos. No primeiro capítulo foi feita uma análise dos métodos de controle por área e por volume e proposto um modelo de controle por área estratificada. No caso do controle por área, obteve-se rapidamente a regulação, porém com a flutuação da produção. No controle por volume, conseguiu-se uma produção constante, porém com a flutuação da área colhida em cada período. O modelo proposto de controle por área estratificada mostrou-se eficiente, pois foi possível estabilizar as variáveis área colhida e produção. No segundo capítulo, analisou-se o modelo proposto tradicional, apresentado por BRUM NETO (2001), de implantação e regulação de povoamentos mistos, bem como sugeriu-se um modelo alternativo de implantação das culturas, objetivando antecipar a ocupação da terra e a regulação florestal. O método de estabelecimento desses povoamentos mistos tem como base a implantação de culturas em seqüência, o que configura uma rotação de culturas, de modo que, ao colher a última cultura da seqüência, implanta-se novamente a primeira, dando início a um novo ciclo. Esses povoamentos aproximam-se um pouco mais das características de uma floresta natural, sem perder características típicas de florestas homogêneas, como a possibilidade de aplicação de tratos culturais e a alta produtividade. A proposta apresentada neste trabalho de implantação simultânea de toda a seqüência de culturas em vários talhões mostrou-se eficiente, pois possibilitou a ocupação mais rápida da área e antecipou a regulação florestal dos povoamentos em questão. A análise econômica foi feita com base no Valor Esperado do Solo (VES) proporcionado por cada um dos modelos. Na situação hipotética aqui mostrada, de três culturas, com dois, três e cinco anos, respectivamente, o modelo alternativo apresentou a vantagem de ocupar a terra em um período de tempo mais curto e alcançar a regulação na metade do tempo gasto pelo modelo tradicional, além de vantagens em relação ao VES do modelo tradicional.