Avaliação técnica e econômica de cabos aéreos na colheita de pinus no Município de Cerro Azul-PR
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3020 |
Resumo: | Este trabalho, realizado na Fazenda Tarumã, da empresa Florestal Vale do Ribeira, localizada no Município de Cerro Azul, Estado do Paraná, teve como objetivo avaliar técnica e economicamente a utilização de cabos aéreos na colheita florestal em regiões montanhosas. Foram avaliados três equipamentos, os cabos aéreos da marca austríaca Koller, modelos K300, K501 e K601. Na avaliação técnica, fez-se o estudo de tempos e movimentos, com o intuito de identificar os elementos do ciclo operacional, bem como o tempo de cada um. Também, foram estimados a produtividade, a disponibilidade mecânica e a eficiência operacional. Na avaliação econômica foram calculados os custos operacionais e os custos de produção, sendo posteriormente realizada a análise de sensibilidade das variáveis mais relevantes que compuseram o custo total de extração. No estudo de tempos e movimentos, a atividade que mais demandou tempo nos três cabos aéreos foi a de amarrar chockers, com uma porcentagem em relação ao tempo total de 45,20% para o cabo aéreo K300, 40,11% para o K501 e 41,88% para o K601. A maior produtividade foi observada no cabo aéreo K501 com 18,54 m³/h, seguido do cabo aéreo K601 com 16,61 m³/h e, por último, do cabo aéreo K300 com 14,84 m³/h. A disponibilidade mecânica foi de 95,17% para os três cabos aéreos, pois todos apresentaram a mesma média de tempo de permanência em manutenção. A maior eficiência operacional foi verificada no cabo aéreo K601, com uma porcentagem de 76,62%; depois, em segundo lugar, no cabo aéreo K501 com 74,62% e, por último, no cabo aéreo K300, com eficiência operacional de 63,25%. O menor custo operacional foi do cabo aéreo K300 com R$99,02/he, seguido do cabo aéreo K501 com R$123,27/he e por último, do K601 com R$160,95/he. Porém, quando se considera o custo por metro cúbico extraído, o K501 apresentou o menor custo (R$6,65/m³), seguido do K300, com um custo de R$6,67/m³; e o maior custo de extração R$9,68/m³ foi verificado no K601. Na análise de sensibilidade, constatou-se que nos três cabos aéreos a distribuição das variáveis analisadas foi igual. Diante disso, concluiu-se que na avaliação técnica a maior produtividade foi do cabo aéreo K501, com uma média de 18,54m³/h de madeira extraída; a disponibilidade mecânica foi de 95,17% nos três cabos aéreos; a maior eficiência operacional foi do cabo aéreo K601, com 76,62%; e no estudo de tempos e movimentos a atividade que mais demandou tempo nos três cabos aéreos foi a atividade de amarrar chockers. Na avaliação econômica, o menor custo operacional total foi de R$99,02 por hora efetiva, observado no cabo aéreo K300; o menor custo de extração foi observado no cabo aéreo K501, apresentando R$6,65/m³; e, por fim, na análise de sensibilidade avariável que mais influenciou o custo de extração, nos três cabos aéreos, foi a produtividade média de extração. |