Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Paula Afonso de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6826
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Resumo: |
O minério de ferro é o principal produto mineral exportado pelo Brasil. Entretanto, inerente ao processo de beneficiamento do minério está a geração de rejeitos, que são depositados em barragens. Ocorre, porém, que tais rejeitos comumente não apresentam características físicas e químicas adequadas para o crescimento de plantas, daí a importância da realização de experimentos para definir práticas adequadas de recuperação dessas barragens. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da adubação orgânica (lodo de esgoto e composto de lixo) no processo de revegetação de rejeito de beneficiamento de minério de ferro com a Crotalaria juncea (crotalária). O rejeito foi coletado na barragem Forquilha III da Unidade de Fábrica - VALE, localizada no município de Ouro Preto - MG. As unidades experimentais foram colunas constituídas por quatro anéis sobrepostos de PVC. A quantidade de rejeito utilizada foi a suficiente para se obter uma coluna de 30 cm de altura. Todos os tratamentos receberam uma camada de 10 cm de topsoil na parte superior da coluna. A quantidade de lodo de esgoto (5,24 t ha-1) e de composto de lixo (30 t ha-1) aplicada foi baseada no teor de nitrogênio desses compostos. Foram determinadas as taxas de crescimento absoluto de altura da planta, de diâmetro caulinar e de matéria seca de parte aérea e de raízes. Além disso, foram determinados os fluxos de C-CO2 e C-CH4 dos tratamentos e a contribuição direta das fontes de adubação orgânica e da planta nas emissões de C- CO2, pelo particionamento do C-CO2, como também, suas contribuições indiretas, por meio do efeito priming. A adubação orgânica mostrou-se efetiva para proporcionar maior crescimento das plantas na ausência de fertilização química, embora o uso de lodo de esgoto (5,24 t ha-1) e de composto de lixo (30 t ha-1) não tenha diferido quanto ao efeito sobre o crescimento das plantas. Quanto às emissões de gases de efeito estufa, os tratamentos com adubação orgânica apresentaram incremento nas emissões de C- CO2, por efeitos diretos e indiretos. A adubação orgânica desencadeou o efeito priming positivo ocasionando perdas de C nativo. Por sua vez, a presença da planta nos tratamentos com adubação orgânica e fertilização química inverteu esse cenário, contribuindo para a manutenção do C nativo através do efeito priming negativo. Além disso, os tratamentos apresentaram absorção de C-CH4, atuando como dreno de metano. |