Comparação de métodos para estimar o tamanho ótimo de parcela em bananeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Willerson Custódio da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Estatística Aplicada e Biometria
Mestrado em Estatística Aplicada e Biometria
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4031
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os métodos da Máxima Curvatura, Máxima Curvatura Modificado e Modelo Linear de Resposta Platô na determinação de tamanho ótimo de parcela, uma vez que os métodos tradicionais da Máxima Curvatura e Máxima Curvatura Modificado superestimam e subestimam, respectivamente, o tamanho da unidade básica. Por essa razão, foi proposta neste trabalho a comparação entre esses métodos e o método do Modelo Linear de Resposta Platô, considerando-se dados de genótipos de bananeira. Avaliaram-se os caracteres vegetativos altura da planta, perímetro do pseudocaule, número de folhas vivas no florescimento, número de filhos emitidos até o florescimento e número de folhas vivas na colheita. Nessa avaliação, cada planta foi julgada como uma unidade básica (ub) com área de 6 m2, perfazendo, assim, 360 unidades, cujas adjacentes foram combinadas de modo a formar 23 tamanhos de parcelas preestabelecidas, com formatos retangulares dispostos em fileiras. Os resultados indicaram que os tamanhos de parcela variaram com o método utilizado e a variável avaliada. No método da Máxima Curvatura, o tamanho da unidade básica variou entre 17,5 para Número de Filhos Emitidos no Florescimento (NFF) e 20,5 para Número de Folhas Vivas após a Colheita (NFVC), enquanto o coeficiente de variação variou entre 3,2 para Altura da Planta (AP) e 5,3 para Número de Folhas Vivas após a Colheita (NFVC). No método da Máxima Curvatura Modificado, o tamanho da unidade básica variou entre 0,74 para Altura da Planta (AP) e 6,88 para Número de Filhos Emitidos no Florescimento (NFF), enquanto o coeficiente de variação variou entre 5,2 para Altura da Planta (AP) e 13,84 para Número de Filhos Emitidos no Florescimento (NFF). Pelo método do Modelo Linear de Resposta Platô, o tamanho da unidade básica variou entre 10,50 para Número de Folhas Vivas (NFV) e 13,22 para Número de Filhos Emitidos no Florescimento (NFF), enquanto o coeficiente de determinação variou de 71,77% para Número de Filhos Emitidos no Florescimento (NFF) a 80,33% para Número de Folhas Vivas (NFV). Dessa forma, recomenda-se a utilização simultânea de mais de um método para determinação do tamanho ótimo da parcela, a fim de que o tamanho realmente adotado atenda, na medida do possível, aos diversos fatores considerados em cada método.