Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Prado, Mara Rúbia Maciel Cardoso do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6321
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Resumo: |
A deficiência de vitamina D materno-fetal é uma importante causa de morbidade no mundo todo. A 25-hidroxivitamina D (25OHD) atravessa a placenta durante os últimos meses de gestação, constituindo-se na principal fonte de vitamina D para o recém- nascido durante os primeiros meses de vida. Atualmente estudos em todo o mundo demonstram que a alta prevalência de deficiência de vitamina D em gestantes, aumenta o risco de consequências adversas á saúde materno-fetal. Suficiência de vitamina D é essencial para o desenvolvimento normal do esqueleto, tanto no útero quanto na infância, e para alcançar e manter a saúde óssea em adultos . Isto é devido ao fato de que a suficiência de vitamina D leva a uma relação cálcio-fósforo adequada, resultando em uma mineralização óssea eficaz. Objetivo geral: avaliar os fatores associados aos níveis de vitamina D do binômio mãe-filho no nascimento e aos 6 meses de vida. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte, no qual foram avaliadas as mães e crianças nascidas e residentes no município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, do nascimento ao sexto mês de vida, no período entre dezembro de 2011 a novembro de 2012. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa. Foi coletado sangue do cordão umbilical e sangue materno de 226 binômios mãe-filho incluídos no estudo ao nascimento, desses 119 compareceram à primeira consulta, 65 foram acompanhados mensalmente até o sexto mês e fizeram os exames bioquímicos : 25(OH)D, fosfatase alcalina, paratormônio, cálcio e fósforo no nascimento e 6 meses após o parto. Foi calculado Risco Relativo, para verificar os fatores associados aos níveis plasmáticos vitamina D no sexto mês. Resultados: A incidência dos baixos níveis plasmáticos de 25(OH)D das mulheres e crianças no sexto mês foram respectivamente: 25,42% e 33,89%. Sendo assim o presente estudo encontrou incidência de baixos níveis de vitamina D, em mães e bebês a termo avaliados do nascimento ao sexto mês. Foi possível identificar também que os fatores de risco que contribuíram para os baixos níveis plasmáticos de vitamina D da criança no sexto mês de vida, foram a 25(OH)D no nascimento e a não suplementação da criança até o sexto mês. As variáveis sexo, raça, aleitamento materno exclusivo e uso de protetor solar não estiveram associadas aos baixos níveis plasmáticos de vitamina D das crianças no sexto mês de vida. A ingestão de vitamina D materna no sexto mês, constituiu-se preditora independente da não suficiência de 25(OH)D das mulheres. Conclusões: A hipovitaminose D é um problema de saúde pública mundial e o Brasil está inserido nesse cenário, apresentando elevada prevalência de DVD na população, fato evidenciado neste estudo em que encontrou-se alta prevalência de não suficiência de VD de 80,5% e 85% entre os 226 RN e mulheres no período pós-parto, respectivamente, apesar de 97,3% das mulheres relatarem o uso de polivitamínicos, provavelmente esses suplementos não tinham a dose profilática recomendada . No período de acompanhamento do estudo de coorte no sexto mês, encontrou incidência de baixos níveis de vitamina D, em 65 mães e bebês a termo avaliados no sexto mês de acompanhamento, 25,42% e 33,89%, respectivamente. Diante desses resultados destaca-se a importância de acompanhamento rotineiro das crianças desde os primeiros dias de nascimento, orientando as mães em relação à exposição solar adequada , suplementação de vitamina D e educação alimentar e nutricional afim de evitar problemas de saúde relacionados a hipovitaminose D. |