Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Dalcin Júnior, Atílio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28567
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Resumo: |
Os nematoides gastrointestinais que parasitam os equinos são responsáveis por causar morbidade e mortalidade dos animais, ocasionando em prejuízos ao produtor. A constatação do surgimento resistência por parte das populações destes parasitas à anti-helmínticos empregados em seu controle, aponta para a necessidade de desenvolvimento de métodos alternativos de controle, com intuito de diminuir a frequência de utilização destes produtos e por consequência diminuir a velocidade ocorrência desse processo. Portanto, o potencial de se empregar fungos nematófagos, e a ausência de registros de efeitos nocivos aos animais e ao meio ambiente, tornam esses organismos alvo de interesse de mais estudos. O objetivo do presente estudo foi avaliar, pela primeira vez, a eficácia de predação e viabilidade dos fungos nematófagos Monacrosporium sinense (isolado SF53) e Arthrobotrys musiformis (isolado A144), associados e separadamente, sobre larvas infectantes de ciatostomíneos, após a passagem de peletes de matriz de alginato de sódio contendo micélios dos fungos, pelo trato gastrointestinal de equinos. Também foram investigadas a capacidade de predação desses fungos em teste in vitro. Foi constatada a eficácia de predação dos fungos no experimento in vitro e as formulações peletizadas contendo a estrutura fúngica resistiram a passagem pelo trato gastrointestinal preservando a capacidade de crescimento, formação de armadilhas e de predação dos fungos. O uso combinado de M. sinense e A. musiformis apresentou maior eficácia no controle das larvas infectantes de ciatostomíneos que acometem os equinos, quando comparados ao uso isoladamente desses fungos, tanto no experimento in vitro, como no teste de passagem pelo trato gastrointestinal. A associação dos fungos apresentou no experimento in vitro um percentual de redução larval de 84,3%, enquanto que o fungo A. musiformis separadamente apresentou uma redução de 77,3% e o fungo M. sinense 69,7% de redução larval. Sendo assim, seu uso associado se apresenta como uma promissora alternativa para o controle biológico desses organismos, reduzindo a carga parasitária de larvas em fase de vida livre no ambiente de criação dos equinos. Palavras-chave: Cavalos – Parasitos. Nematoda. Fungos nematófagos. Parasitoses. Nematóides parasitos de animais. |