Parâmetros e tendências genéticas de características morfológicas e de andamento em equinos da raça Mangalarga Marchador
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Zootecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29377 |
Resumo: | A raça Mangalarga Marchador é a principal raça de sela brasileira, possuindo o maior número de animais e a maior importância no âmbito cultural e econômico. Neste contexto, estimativas de parâmetros genéticos com respectivas tendências genéticas para características morfológicas são bastante relevantes para garantir o sucesso desta raça. Quinze características divididas em características morfológicas e tipos de marcha foram utilizadas no presente estudo. Os tipos de marcha foram classificados de acordo com as diferenças na movimentação simultânea dos membros durante o movimento. Foi utilizada a seguinte classificação: “Marcha Batida” (MB) e “Marcha Picada” (MP). Um total de 211.246 animais foi registrado pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (ABCCMM), no período de 1950 a 2018. Os modelos uni e multicaracterístico mistos foram aplicados para estimar os componentes genéticos de (co) variância. Os grupos contemporâneos foram compostos por sexo, ano de nascimento e ano da avaliação oficial da ABCCMM. Os efeitos fixos foram dados pelos referidos termos e registro técnico. As estimativas de herdabilidade (h2) com respectivos erros-padrão variaram de 0.21 ± 0,02 a 0,23 ± 0,02 para animais classificados como “marcha picada”; e de 0,19 ± 0,01 a 0,22 ± 0,01 para “marcha batida”. Com relação às correlações genéticas estimadas entre as características morfológicas, em geral, observamos baixa magnitude (incluindo zero) para os animais classificados como "marcha batida" (-0,29 ± 0,18 a 0,25 ± 0,09) e "marcha picada" (-0,23 ± 0,12 a 0,24 ± 0,16). Na análise de tendência genética, observa-se que foram positivos tanto para os tipos "marcha batida" quanto "marcha picada"; indicando um ganho genético no período avaliado (1950 a 2018). Em resumo, os resultados relatados indicam melhoramento genético da raça Mangalarga Marchador e revelam estimativas de parâmetros genéticos viáveis em termos de ganhos genéticos e adequação dos critérios de seleção usados. Palavras-chave: Melhoramento genético. Cavalos. Marcha. |