Avaliação do estado nutricional de cafeeiros de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Menezes, June Faria Scherrer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11412
Resumo: Embora a cafeicultura, seja uma das principais atividades agrícolas do estado de Minas Gerais, por possuir a maior área cultivada e as maiores produções, grande parte das lavouras possui baixa produtividade, ocasionada principalmente por problemas nutricionais. Com o objetivo de gerar normas de diagnóstico e avaliar o estado nutricional de cafeeiros de Minas Gerais, foram coletados valores de produtividade e informações do histórico da área e do manejo de lavouras em regiões produtoras de café (Coffea arabica), representativas do estado de Minas Gerais (Manhuaçu, Patrocínio, Guaxupé e São Sebastião do Paraíso e Viçosa), nos anos agrícolas 1996/97, 1997/98 e 1998/99. Em cada região, foram coletadas amostras de folhas para as análises químicas de macro e micronutrientes. As lavouras foram divididas em classes de produtividade: alta ( 30 sc/ha/ano de café beneficiado, na média do biênio), média (15 a 30 sc/ha/ano de café beneficiado) e baixa produtividade (< 15 sc/ha/ano de café beneficiado). As lavouras também foram separadas de acordo com o ciclo bienal de produção do cafeeiro, ou seja: ano de alta produtividade e ano de baixa produtividade. Os resultados dos teores de cada nutriente foram utilizados para definir as faixas críticas de macro e micronutrientes, gerar normas DRIS, calcular os índices DRIS, estimar quais os nutrientes teriam maior possibilidade de responder à adubação (PRA) e diagnosticar o estado nutricional dos cafezais por meio destes diferentes critérios. As faixas críticas das concentrações dos nutrientes não diferiram entre as regiões nem entre os anos amostrados. As normas DRIS geradas não diferiram significativamente entre as regiões. Os principais nutrientes limitantes da produção do café, em cada região, foram identificados. A ordem de limitação diferiu em cada região e também conforme as classes de produtividades das lavouras. Em Manhuaçu destacaram-se Mn, por excesso, B e Cu, por deficiência; em Patrocínio, B por excesso, Cu e Zn, por deficiência e excesso; em Guaxupé e São Sebastião do Paraíso, S, por excesso; e em Viçosa, B e Zn, por deficiência e Cu por excesso.