Efeito da ingestão do isolado proteico do soro de leite e da soja no perfil antioxidante, na resposta metabólica e no desempenho físico em homens ciclistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ton, Winder Tadeu Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/26575
Resumo: Metodologia: Trata-se de um estudo crossover randomizado, no qual 10 homens ciclistas participaram de 3 etapas experimentais com duração de 8 dias. Em cada etapa, os ciclistas ingeriram 1 dos 3 tipos bebida, contendo (soro de leite ou de soja) ou não isolado proteico (controle). No primeiro e no oitavo dia de cada etapa experimental, os ciclistas se apresentaram ao laboratório, após 10 horas de jejum e ingeriram a bebida testada. A seguir, foi feito exercício físico em cicloergômetro durante 45 minutos, dividido em duas partes: aquecimento e exercício principal. O aquecimento teve duração de 15 minutos, com três níveis de intensidade (FCR 40–50%, 50–55% e 60– 70%) à 60 rpm (≈20 km/h). O exercício principal, teve duração total de 30 min, constituído de 6 ciclos de 5 minutos. Cada ciclo teve 3 fases. Fase 1: duração de 1,5 min, carga 3 watts/kg de peso corporal à 60 rpm; Fase 2: duração 3 min, carga 2 watt/kg à 60 rpm; Fase 3: sprint de 30 seg, carga 6 watts/kg e velocidade máxima. Para o cálculo do desempenho, foram somadas as distâncias percorridas nos 6 sprints. O gasto energético, termogênese induzida pela dieta e a oxidação de substratos foram avaliados durante o protocolo. Amostras de sangue foram coletadas para análise da glicemia, insulinemia e lactato nos tempos 0 (jejum), 30, 60 75, 85, 105 min (exercício). Os níveis de marcadores do estresse oxidativo foram avaliados no tempo 0 e 105 min. Aplicou-se Teste t pareado, para detectar diferenças nos parâmetros avaliados, ao início e ao final de cada etapa experimental. Para verificar diferenças entre os tratamentos, aplicou-se o teste ANOVA One-Way, seguido pelo teste de Dunnet. O teste ANOVA de Medidas Repetidas, seguido por Tukey foi aplicado para verificar a interação entre os fatores tempo e tratamento. As diferenças entre os níveis de marcadores entre os tratamentos foi avaliada por análise de covariância (ANCOVA), seguida por Tukey-Kramer. O critério de significância estatística adotado foi p<0.05. Resultados: Os ciclistas tinham (média ± erro padrão) 26,8±8 anos de idade; índice de massa corporal 22,83±2,14 kg/m2; 12,6±3,5% de gordura corporal; VO2max 58,9±2,3ml·kg-1·min-1. O desempenho dos ciclistas e a oxidação lipídica, no 8o dia de ingestão do soro de leite foi maior que o da soja e o controle (1.8±0.6 e 1.75±0.55km, respectivamente, p<0.05). Ao 8o, após o exercício as bebidas com soro de leite e soja aumentaram a atividade da glutationa peroxidase e concetração da glutationa e evitaram o aumento dos níveis de TBARS e 8- isoprostano, em relação ao controle (p<0.05). Conclusão: A ingestão de bebida contendo isolado proteico de soro de leite por oito dias consecutivos aumentou o desempenho físico e a oxidação lipídica no ciclistas. Tanto as proteínas do soro de leite quanto da soja foram capazes de melhorar o perfil antioxidante dos ciclistas após o exercício. Pavlavras chave: proteina do soro de leite, proteina de soja, estresse oxidativo, resposta metabólica, desempenho físico, ciclistas.