Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Flávio Barcellos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6547
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Resumo: |
Neste trabalho, plântulas de dois genótipos de milho com tolerância diferencial ao alumínio (Al), UFVM-100 (sensível) e UFVM-200 (tolerante), foram expostas ao Al, nas concentrações de 0 e 50 μM, e ao paclobutrazol (PBZ), nas concentrações de 0 e 0,6 μM, aplicados isoladamente ou em combinação, em solução de CaCl 2 0,5 mM, pH 4,0. Após 24 horas, avaliaram-se os efeitos do Al e, ou do PBZ sobre o crescimento radicular, o acúmulo/localização do Al, o extravasamento de eletrólitos totais, a exsudação de ácidos orgânicos para a solução externa, os teores de esteróis e de ácidos orgânicos e a atividade da H + -ATPase de membrana plasmática de pontas de raízes. O tratamento das plântulas com Al resultou em maior acúmulo desse elemento nas raízes do genótipo UFVM-100 e, também, em maior inibição no alongamento da raiz principal nesse genótipo. Observou-se, também, redução nos teores de campesterol, estigmasterol e β-sitosterol e nos teores totais dos ∆ 5 -esterois nos ápices radiculares dos dois genótipos de milho, mas com maior intensidade no genótipo UFVM-100. O extravasamento de eletrólitos, também, foi maior nesse genótipo. Os teores de ácido cítrico e málico nas raízes foram aproximadamente iguais nos dois genótipos, mas a exsudação de ácido cítrico foi maior no genótipo UFVM-200, enquanto a de ácido málico foi maior no genótipo UFVM-100. A exsudação total de ácidos orgânicos pelas raízes, entretanto, foi consideravelmente maior no genótipo UFVM-200. A atividade da H + -ATPase sofreu redução no genótipo UFVM-100, mas aumento no genótipo UFVM-200. A excreção de prótons foi similar nos dois genótipos em todos os tratamentos, exceto no tratamento combinado de Al + PBZ em que foi maior no genótipo UFVM-200. Nesse tratamento observou-se aumento no teor de Al nos ápices radiculares e na inibição do alongamento radicular apenas no genótipo UFVM-200, eliminando as diferenças entre os dois genótipos. Nessa mesma condição, também, observou-se redução nos teores de campesterol, estigmasterol, β-sitosterol e teores totais dos ∆ 5 -esterois nos dois genótipos. ixComo essa redução foi maior no genótipo UFVM-200, as diferenças que existiam na presença apenas do Al desapareceram. O tratamento combinado de Al + PBZ ocasionou aumento no extravasamento de eletrólitos no genótipo UFVM-200 e pequena redução no genótipo UFVM-100, diminuindo a diferença entre esses dois genótipos em relação ao tratamento apenas com Al. Além disso, o tratamento com Al + PBZ aumentou o teor de ácido cítrico apenas no genótipo UFVM-100 e de ácido málico nos dois genótipos. Nessa mesma condição ocorreu aumento na exsudação de ácido cítrico nos dois genótipos e de ácido málico apenas no genótipo UFVM-200. A exsudação desses ácidos orgânicos, entretanto, foi menor quando comparada à exsudação observada no tratamento com apenas Al. A atividade da H + -ATPase aumentou nos dois genótipos, sendo o aumento maior no genótipo UFVM-200. Na presença apenas de Al, o genótipo UFVM-200 apresentou menores teores deste elemento nos ápices radiculares, menor inibição no crescimento da raiz principal, maiores teores dos esteróis campesterol, estigmasterol e β-sitosterol na membrana plasmática e maior atividade da H + -ATPase e, paralelamente, aumento na exsudação de ácido cítrico, indicando que este genótipo possui mecanismos de tolerância ao Al mais eficientes. O tratamento com PBZ, na presença de Al, de modo geral, reduziu a tolerância do genótipo UFVM-200 ao Al em relação ao genótipo UFVM-100. |