Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Meirele Rodrigues Inácio da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8554
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Resumo: |
Introdução: O comportamento sedentário (CS) emerge como grave problema de saúde pública, em parte à sua associação com o aumento na prevalência de doenças crônicas e agravos não transmissíveis, em especial as doenças cardiometabólicas, em distintos grupos populacionais. No Brasil, pouco se conhece sobre a distribuição do CS e sua relação com o processo saúde doença em estudos de base populacional Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever a distribuição de fatores sociodemográficos, comportamentais e de conhecimento em saúde de acordo o tempo em CS e avaliar a associação entre o CS e saúde cardiovascular ideal em adultos. Metodologia: Estudo transversal, com amostragem por conglomerados. Variáveis sociodemográficos, comportamentais e de conhecimento em saúde foram avaliadas por entrevista estruturada e os componentes da saúde cardiovascular segundo orientação da AHA. Utilizou-se análise descritiva, bivariada e modelagem linear generalizada. Resultados: Foram entrevistados 970 adultos, de 20 a 59 anos. Gastavam, em média, 329 min/dia sentados (IC 95% 317,61-340,26) e 147 assistindo TV (IC 95% 140,07-153,41). Os participantes do estudo gastavam, em média, 329 min/dia sentados (IC 95% 317,61-340,26) e 147 min/dia assistindo TV (IC 95% 140,07-153,41). Indivíduos mais jovens, estudantes, que viviam sem companheiro, que tinham maior escolaridade e maior nível socioeconômico, bem como aqueles que atendem recomendações de atividade física, consumiam mais energia e faziam refeições em frente à TV foram os que despenderam maior tempo sentado. Em relação ao tempo de TV, indivíduos trabalhadores, que viviam com companheiro, conheciam recomendações de atividade física bem como a relação entre comportamento sedentário e doença cardiovascular, que tinham maior consumo de energia e faziam refeições em frente à TV foram os que despenderam mais tempo nesse tipo de comportamento. A prevalência de saúde cardiovascular ideal foi de 0.07% e o escore ideal médio foi de 3,76 +1,30. Para cada hora de tempo sentado observou- se redução em 0,9% (β: -0,009 IC: 95%: -0,017 -0,001) no escore de saúde cardiovascular ideal e para cada hora assistindo TV uma redução em 1,9% (β:-0,019 IC 95%: -0,035 - 0,003) no escore. Conclusão: Conhecer como as características estudadas se distribuem de acordo com o tempo em comportamento sedentário, poderá auxiliar no planejamento de ações efetivas para redução do sedentarismo. Aumentar o fenótipo de saúde cardiovascular ideal pode representar um grande desafio, pois demanda esforços para ampliar o acesso a cuidados de saúde de qualidade e ambientes favoráveis a saúde, em especial que promovam alimentação saudável e estilo de vida ativo e reduzam o tempo em comportamento sedentário. |