Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Gislene Joselita de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28333
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Resumo: |
Diversos trabalhos na literatura econômica têm a pobreza como objeto de estudo, bem como suas variações, possíveis determinantes, motivos de sua estabilidade e persistência ao longo dos anos. Nesse contexto, as disparidades raciais, veem sendo apresentadas como variável importante nos estudos que buscam compreender a pobreza e seus diversos aspectos. Esta pesquisa apresenta uma análise da desigualdade racial de renda no Brasil com o objetivo de mensurar os seus efeitos sobre os índices de pobreza no Brasil, mostrando a relevância do esclarecimento da relação estabelecida entre raça e pobreza. Inicialmente o trabalho mostra a evolução da pobreza, da distribuição de renda e dos indicadores de Foster- Greer e Thorbecke no período de 2009 a 2015. Essa análise é feita a partir da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD); para o dado período e se concentra em mostrar as diferenças de estimativas de acordo com a raça do indivíduo, no intuito de evidenciar a participação dos negros na composição dos classificados como pobres. É importante ressaltar que, a análise estabelecida neste estudo se concentra no enfoque monetário da pobreza. Em um segundo momento, obteve- se as estimativas da elasticidade desigualdade da pobreza, com o intuito de medir a sensibilidade da pobreza em relação a desigualdade racial de renda. Além disso, estimou-se também as Curvas de Incidência de Crescimento, para verificar se ao longo do tempo houveram modificações no perfil de distribuição de renda no Brasil. A partir da análise dos resultados encontrados inferiu-se que, apesar de o Brasil apresentar quedas sistemáticas nos índices de desigualdade e pobreza, a desigualdade racial de renda ainda é característica marcante da sociedade brasileira. Pela estimativa das Curvas de Incidência de crescimento, fica evidente que o Brasil apresentou períodos em que o crescimento era em favor dos mais pobres, no entanto, este comportamento diminui ao longo dos anos. Conclui-se, portanto, que apesar de períodos de redução da desigualdade de renda racial, essa ainda é persistente e seu nível se apresenta relativamente constante. Palavras-chave: Desigualdade racial. Curva de Incidência de Crescimento. Pobreza. |