Cultivo in vitro de Ruta graveolens (Rutaceae): efeito de trocas gasosas, de irradiâncias e de fitorreguladores na morfoanatomia e no metabolismo secundário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rios Rios, Anyela Marcela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8552
Resumo: A crescente demanda por plantas medicinais, como Ruta graveolens L. (Rutaceae), para o isolamento e síntese de compostos de interesse farmacológico levou à superexploração de determinadas culturas, podendo levá-las à extinção e exigindo novas metodologias, como a cultura in vitro, para conservar seu germoplasma e induzir simultaneamente a produção de metabólitos secundários de interesse farmacológico e agroindustrial. No presente estudo avaliou-se o efeito na produção de biomassa e na síntese de metabólitos secundários, como alcaloides e cumarinas em tecidos in vitro de Ruta graveolens, de fitorreguladores como o 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), ácido naftalenacético (ANA), meta-topolina (m-TP) e cinetina (Kin); e de condições fotoheterotróficas, fotoautotróficas e fotomixotróficas, com ventilação forçada e atmosfera enriquecida com CO2. Estabeleceu-se o efeito de diferentes níveis de trocas gasosas e da irradiância na germinação de sementes, no desenvolvimento, na morfologia e na biossíntese de metabólitos de plântulas de R. graveolens. Diferentes tipos de explantes de R. graveolens induziram alta quantidade de biomassa quando cultivados em meio MS suplementado com ANA, 2,4-D e m-TP. As condições fotoheterotróficas favoreceram a formação de brotos, enquanto que as fotomixotróficas estimularam seu alongamento e a diminuição da hiperidricidade. Tanto a variação dos níveis de trocas gasosas, como da irradiância acarretaram diferenças no desenvolvimento das plântulas, no conteúdo de pigmentos fotossintéticos e mudanças morfológicas nas plantas, principalmente na distribuição das células do mesofilo e na epiderme das folhas. Em todos os tecidos cultivados in vitro foram detectados alcaloides, cumarinas, compostos antracênicos, terpenóides, saponinas e flavonoides. Neste trabalho são reportados pela primeira vez para R. graveolens: o efeito da m-TP na indução de calos e brotos; o crescimento de brotos sob condições fotomixotróficas e fotoautotróficas com ventilação forçada e atmosfera enriquecida com CO2; a influencia dos níveis de trocas gasosas e de luminosidade na morfofisiología de plântulas in vitro de R. graveolens. Contribuindo ao conhecimento sobre o efeito destas variáveis na micropropagação e na produção in vitro de metabólitos secundários de interesse em esta planta medicinal.