Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Jaqueline Imaculada |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28544
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Resumo: |
Cada vez mais, a legislação educacional brasileira vem incentivando o aumento do tempo de permanência das crianças na escola. Neste sentido, considerando que a escola tem se tornado um espaço onde as crianças passam mais tempo, em termos quantitativos de horas, acreditamos na relevância de entender o que os sujeitos que vivenciam a extensão do tempo escolar têm a dizer sobre esse processo. Dessa forma, esta pesquisa objetivou compreender as significações e entendimentos produzidos e compartilhados por estudantes, docentes, pais/responsáveis e demais membros de uma escola pública estadual na cidade de Viçosa-MG sobre o tempo integral. Ademais, especificamente, desejamos: compreender a política de tempo integral e alguns efeitos de sua implementação no cotidiano da escola; vivenciar o cotidiano escolar de uma escola pública de tempo integral, observando como discentes, docentes e demais funcionários da escola se organizam e desenvolvem suas atividades; propiciar espaços de conversação sobre a escola de tempo integral com discentes, docentes, funcionários da instituição e familiares. Utilizamos como instrumentos metodológicos a observação participante, rodas de conversa com 16 estudantes e oito entrevistas semiestruturadas com quatro docentes do tempo integral, a diretora da instituição, uma professora de História, uma auxiliar de serviços básicos e uma mãe. Usamos o Construcionismo Social como aporte teórico-metodológico. Esta pesquisa aponta a grande perda de vagas nas escolas de tempo integral em Viçosa no momento em que foi realizada. Os resultados mostram que a forma como a educação em tempo integral estruturava-se na escola pesquisada possuía mais relação com as experiências já vividas em anos anteriores e com as possibilidades das pessoas que trabalham na escola ou do entorno, dos recursos e da estrutura da escola do que com as prescrições da Secretaria da Educação. De forma geral, os entendimentos dos participantes evidenciam a existência da escola de tempo integral como uma política necessária. Os docentes, a mãe entrevistada e a gestão ressaltam que a escola de tempo integral é importante por ser um espaço seguro em que os estudantes podem estar. Estes, por sua vez, gostam de estar na escola por ser ambiente de socialização. Nas conversações, os participantes apresentaram impressões positivas sobre o tempo integral e abordaram os aspectos que poderiam ser alterados, bem como os desafios do cotidiano escolar, etc. Os estudantes dizem que a escola poderia incluir atividades que lhes fossem mais interessantes, os docentes ressaltam a necessidade de formação. Isso mostra que a oferta de uma educação em horário integral pode ser entendida sobre múltiplos olhares, a depender das experiências e sentidos atribuídos pelos que a vivenciam. Palavras-chave: Construcionismo Social. Educação Integral e Integrada. Escola de tempo integral. Ensino Fundamental. |