Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Gusmão, Marcos Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9971
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Resumo: |
O manejo de mosca minadora, Liriomyza trifolii (Burgess) (Diptera: Agromyzidae), é uma medida importante como forma de evitar a mudança de status desta praga na cultura do tomateiro. Este trabalho objetivou determinar a unidade amostral que melhor representa a variabilidade de minas com larvas na planta e propor planos de amostragem convencionais e seqüenciais de contagem e de presença-ausência para L. trifolii no tomateiro. A unidade amostral ideal foi determinada com o registro do tempo gasto para a contagem de minas com larvas nas unidades amostrais compostas por uma, duas e três folhas consecutivas ao longo do dossel da planta. Foram calculadas as variâncias relativas das unidades amostrais e realizadas análises de correlação e de regressão linear simples entre o as densidades absolutas (no de minas/terço do dossel e n de minas/planta) e densidades relativas (no de minas/unidade amostral e no de minas/terço do dossel). A unidade amostral com uma folha inserida entre os terços mediano e basal do dossel do tomateiro foi a que melhor representou a variabilidade e o número total de minas de L. trifolii na planta de tomate. Os números de minas de L. trifolii/folha e de folhas infestadas com densidades acima de zero, uma, duas e três minas/folha foram utilizados para se determinar os planos de amostragem. Os dados amostrais foram ajustados ao modelo de distribuição binomial negativo e obtido parâmetro de dispersão comum (Kcomum ). As proporções de unidades amostrais infestadas com densidades acima de zero, uma, duas e três minas/folha foram determinadas com o modelo de probabilidade de distribuição binomial negativa. Os planos de amostragem foram obtidos com o valor de Kcomum igual a 0,835, nível de controle igual a 3,0 minas/folha e os valores das proporções de unidades amostrais infestadas. Os planos convencionais de contagem e de presença-ausência foram determinados aos níveis de erro de 5, 10, 15, 20 e 25%. Os planos de amostragem seqüencial de contagem e de presença-ausência foram determinados através do teste da razão de probabilidade seqüencial de Wald. Foram requeridas 24 e 96 amostras/talhão para a amostragem convencional ao nível de erro de 25% pela contagem do número de minas e avaliação da presença- ausência, respectivamente. Os planos de amostragem seqüencial, através da contagem de minas e da avaliação de presença-ausência foram consistentes, precisos e requereram o máximo de 15 e 27 amostras para tomada de decisão correta, respectivamente. O plano seqüencial de contagem proporcionou uma economia de 37,5% no tempo de amostragem em relação ao plano convencional. Verificaram- se economias de 93, 84, 75 e 66% no tempo de amostragem com os planos seqüenciais de presença-ausência em relação aos planos convencionais com densidades de infestação acima de zero, uma, duas e três minas/folha, respectivamente. Em lavouras com baixas infestações, recomenda-se os planos seqüenciais de presença-ausência com densidades de infestação da amostra acima de zero mina/folha. |