Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gava, Mayla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26688
|
Resumo: |
O comportamento higiênico é uma adaptação essencial para a vida social. Em abelhas, ele é definido como a habilidade das abelhas detectarem, desopercularem e removerem a prole doente, parasitada ou morta em células de cria. Em Meliponini este comportamento pode ser um mecanismo importante na manutenção e sobrevivência das colônias, porém, poucos estudos sobre higiene das colônias foram realizados neste grupo. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento higiênico em Plebeia lucii, descrevendo a sequência dos atos comportamentais e idade das operárias envolvidas no processo de limpeza e avaliando a influência de fatores climáticos bem como das condições internas da colônia sobre a taxa de remoção de larvas mortas. O experimento foi conduzido no Apiário Central da Universidade Federal de Viçosa, no período de 14 de abril de 2015 a 04 de março de 2016. Larvas mortas pela técnica de “freezer-killing” foram introduzidas em duas colônias experimentais e a sequencia de atos comportamentais foi observada por meio de filmagens. A taxa de remoção foi avaliada diariamente por meio da contagem direta do número de larvas removidas durante 10 dias em oito colônias experimentais. O comportamento higiênico é caracterizado sequencialmente pela pontuação da célula, destruição parcial da célula, remoção da larva morta e remoção dos restos de célula. A faixa etária das operárias envolvidas no processo de limpeza foi ampla. A taxa de remoção variou entre os experimentos quanto ao início do processo de limpeza e a quantidade de larva removida/dia. Fatores climáticos não influenciaram diretamente o comportamento higiênico e a taxa de remoção foi maior em colônias com maiores quantidades de alimento, resina, cria nova, cria velha e lixo. Por outro lado, os fatores abióticos influenciaram indiretamente no comportamento higiênico, considerando que afetam as condições internas da colônia. P. lucii apresenta comportamento higiênico efetivo, reforçando a existência deste mecanismo em Meliponini, o qual pode ter papel importante na prevenção de doenças neste grupo. |