Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos Amaya, Oscar Fernando |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26689
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Resumo: |
Para retardar a adaptação genética das pragas-alvo às culturas transgênicas que expressam proteinas de Bacillus thuringiensis (Bt), é importante conhecer a base genética da resistência e o nível de suscetibilidade da espécie-alvo a determinada proteína. Portanto, para caracterizar a resposta evolutiva de Spodoptera frugiperda (Lepidotera: Noctuidae) à pressão de seleção exercida pela toxina Bt Cry1Fa, expressa em plantas de milho transgênico, e conhecer a frequência do alelo de resistência no campo, foram selecionadas para altos níveis de resistência a essa toxina duas populações de S. frugiperda coletadas em diferentes regiões de Brasil. Com 11 gerações de seleção em laboratório, níveis de resistência superiores a 183 vezes evoluíram nas duas populações estudadas, os quais possibilitam aos insetos completarem o ciclo de vida em plantas de milho Cry1Fa. Bioensaios concentração- resposta com progênies geradas de cruzamentos recíprocos entre os insetos suscetíveis e resistentes indicaram que a herança da resistência a Cry1Fa é recessiva, autossômica e herdada sem efeito maternal. Além disso, bioensaios comparativos do retrocruzamento entre a progênie F1 e os pais resistentes revelaram que a resistência é conferida por um único locus. Esses resultados suportam alguns dos pressupostos da estratégia em uso para o manejo da resistência ao milho Cry1Fa. Entretanto, a sobrevivência dos heterozigotos nas plantas transgênicas foi superior a 5%, indicando que o milho Cry1Fa TC1507 parece não ser de alta dose para S. frugiperda. Além disso, as comparações de parâmetros do ciclo de vida e reprodutivos entre insetos suscetíveis e resistentes indicaram a ausência de forte custo adaptativo associado à resistência a Cry1Fa para essas duas linhagens resistentes de S. frugiperda, o que também foi evidenciado nos experimentos de taxa de respiração larval e estabilidade da resistência. Esses resultados junto com a alta frequência de alelos resistentes e baixa suscetibilidade das populações coletadas nas principais regiões produtoras de milho do país sugerem que populações de S.frugiperda tem alto potencial para desenvolver resistência de campo ao milho Cry1Fa e outras culturas transgênicas Bt no Brasil. |