Resposta da cultura da cenoura à irrigação conduzida com diferentes métodos de manejo
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ Mestrado em Engenharia Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3621 |
Resumo: | A cenoura (Daucus carota L.) é uma das principais olerícolas cultivadas no Brasil. Devido a sua sensibilidade ao déficit hídrico, a aplicação de lâminas de irrigação suficientes para suprir a demanda hídrica da cultura, torna-se um dos fatores mais importantes para a obtenção de altas produtividades. Para o uso racional da água na agricultura irrigada é necessária a adoção de um método de manejo da irrigação que seja capaz de maximizar a produtividade por lâmina aplicada. Desta forma, objetivou-se comparar as lâminas de irrigação e as produtividades de cenoura com a aplicação de lâminas de irrigação, calculadas com a utilização de quatro métodos de manejo da irrigação. Para alcançar os objetivos propostos, instalou-se na Área Experimental de Irrigação e Drenagem, do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, localizada em Viçosa, MG, um experimento em um delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos constituíram das lâminas de irrigação obtidas utilizando quatro métodos de manejo da irrigação: Penman-Monteith FAO 56, Tanque Classe A, Irrigâmetro e o método da TDR. A adubação foi realizada conforme recomendações para a cultura no estado de Minas Gerais. A semeadura da cenoura foi realizada em 04 de março de 2012. As irrigações para os métodos de Penman-Monteith FAO 56 e do Tanque Classe A foram realizadas com turno de rega diário até 50 dias após o plantio; logo depois aumentou-se o turno de rega para dois dias até o final do ciclo da cultura. Os coeficientes de culturas (kc) utilizados foram iguais a 0,75; 0,85; 0,95 e 0,90 para os estádios de desenvolvimento I, II, III e IV respectivamente. Para os métodos do Irrigâmetro e o método da TDR, os turnos de rega variaram de acordo com as características de cada um destes métodos. Após o ciclo de 90 dias, as cenouras foram colhidas, as raízes lavadas, secas e classificadas, determinando-se as massas correspondentes a cinco classes. As classes de classificação foram denominadas de G, Extras AA, Extra A, Extra e Descartes, de acordo com o comprimento. A análise estatística consistiu de análise de variância e testes de Dunnett e de Tukey, para comparação das médias. Foram aplicados 111,39 mm calculados por meio do método de Penman-Monteith FAO 56, 103,3 mm com o método do Tanque Classe A, 93,5 mm com o método do Irrigâmetro e 83,65 mm com o método da TDR. As produtividades médias totais obtidas foram de 62,62; 66,29; 62,92 e 62,56 t ha-1 com as lâminas calculadas com os métodos de Penman-Monteith FAO 56, Tanque Classe A, Irrigâmetro e o método da TDR, respectivamente. Os resultados permitiram concluir que não houve diferença significativa entre as lâminas médias aplicadas considerando os métodos de manejo da irrigação. Também não houve diferença significativa entre as produtividades, teores de matéria seca da parte aérea e das raízes e comprimento da parte aérea, entre os métodos utilizados. |