Níveis nutricionais de cobre para frangos de corte machos e fêmeas nas fases inicial, crescimento e terminação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Schmidt, Marlene
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11186
Resumo: Com o objetivo de determinar as exigências nutricionais de cobre (Cu) para frangos de corte machos e fêmeas, nas fases inicial (8 - 21 dias), crescimento (22 - 42 dias) e terminação (43 - 54 dias), três experimentos foram conduzidos, utilizando 384, 288 e 192 aves, respectivamente. Foram elaboradas três dietas basais atendendo as exigências nutricionais das aves nas fases estudadas para todos os nutrientes, com exceção do Cu que permaneceu deficiente ao nível de 1,47; 1,40 e 1,33 ppm, respectivamente. Os tratamentos dos três experimentos consistiram dos níveis de suplementação de Cu, provenientes do sulfato de cobre comercial em substituição à areia lavada, usada como inerte, resultando num total de 1,47; 4,97; 8,47; 11,97; 15,47 e 18,97 ppm de Cu para a fase inicial; 1,40; 4,90; 8,40; 11,90; 15,40 e 18,90 ppm de Cu para a fase de crescimento; 1,33; 4,83; 8,33; 11,83; 15,33 e 18,83 ppm de Cu para a fase de terminação. As variáveis avaliadas foram: ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, concentração de Cu no osso, concentração de Cu no fígado e concentração de Cu no soro. No experimento I, houve efeito dos níveis de Cu da dieta sobre as concentrações de Cu no fígado e no soro. Entretanto, optou-se pelo valor de exigência estimado pela variável Cu no soro, por representar melhor o status nutricional de Cu no organismo animal. Concluiu-se portanto que a exigência de Cu para frangos de corte, machos e fêmeas, de 8 a 21 dias de idade é de 9,48 ppm. No experimento II, os níveis de suplementação de Cu na dieta tiveram efeito sobre as concentrações de Cu no fígado e no soro. Optou-se pelo valor de exigência estimado para a variável Cu no soro. Portanto, concluiu-se que a exigência de Cu para frangos de corte machos e fêmeas, de 22 a 42 dias de idade é de 11,10 ppm. No experimento III, houve efeito dos níveis de Cu da dieta sobre a concentração de Cu no fígado. Contudo, considerando que o fígado não é um bom parâmetro para medir a exigência de minerais, aliado à não interferência dos níveis de Cu sobre a variável soro e sobre as variáveis de maior interesse econômico (ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar), sugeriu-se que os níveis de Cu de 8 a 11 ppm, normalmente presentes em dietas práticas à base de milho e farelo de soja, são suficientes para o adequado desenvolvimento animal, não havendo necessidade de suplementação desse mineral para frangos de corte, machos e fêmeas, de 43 a 54 dias de idade.