Aspectos bioquímicos da interação repolho-Xanthomonas campestris pv. campestris

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Amaral, Lívio da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27380
Resumo: O repolho (Brassica oleracea var. capitata) está entre as hortaliças mais produzidas e consumidas em todo o mundo. Xanthomonas campestris pv. campestris (Xcc) é o agente causal da podridão negra das brássicas, a doença mais destrutiva da cultura do repolho. O plantio de variedades resistentes é uma medida simples e barata para o controle de doenças de plantas. Fontes de resistência à podridão negra são escassas no genoma de B. oleracea. No entanto, o plantio de cultivares com maiores níveis de resistência ou a aplicação de indutores de resistência pode auxiliar no controle da doença. Embora essas medidas de controle sejam viáveis, estudos sobre os mecanismos de defesa basal de natureza bioquímicas do repolho e da indução de resistência à podridão negra são raros na literatura. O presente estudo visou encontrar variedades com maiores níveis de resistência à doença, observar a variabilidade patogênica de isolados de Xcc em relação a diferentes cultivares de repolho, verificar diferenças nas respostas bioquímicas de defesa do repolho a diferentes isolados de Xcc, verificar diferenças nas respostas bioquímicas de defesa de cultivares repolho com diferentes níveis de resistência à doença incitada por um isolado de Xcc, e observar a eficiência do Acibenzolar-S-Metil (ASM) no controle da podridão negra em repolho. Os cultivares ‘Fuyutokyo Kobayashi’, ‘Midori’ e ‘Coração de Boi Gigante’ apresentaram maiores níveis de resistência à podridão negra e os cultivares ‘Esmeralda’ e ’60 dias’ se mostraram altamente suscetíveis. Xcc induziu respostas de defesa em repolho, embora isolados mais agressivos foram capazes de modular essas respostas. Cultivares de repolho mais resistentes à podridão negra sofreram alterações significativas nas atividades das enzimas de defesa. As alterações que ocorreram em cultivares mais suscetíveis não foram suficientes para conter o processo infeccioso de Xcc. Plantas de repolho tratadas com ASM exibiram atividades enzimáticas significativamente maiores do que as não tratadas e apresentaram menor severidade da doença.