Toxicidade e respostas locomotoras a inseticidas em Blaptostethus pallescens e Orius tristicolor, predadores de Tuta absoluta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pereira, Renata Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/26647
Resumo: O uso de inseticidas é o principal método de controle desta praga e esforços têm sido empregados à procura de compostos com menor toxicidade a organismos não- alvo. Assim, neste trabalho foram conduzidos bioensaios com o objetivo de avaliar a toxicidade e as respostas locomotoras de oito inseticidas em Blaptostethus pallescens e ÓOrius tristicolor (Hemiptera: Anthocoridae) que são predadores de T. absoluta. Os inseticidas indoxacarbe e clorantraniliprole foram menos tóxicos para o predador O. tristicolor que para a praga T. absoluta. Já para B. pallescens, indoxacarbe, espinosade, abamectina e clorantraniliprole foram os compostos de menor toxicidade ao predador. Metamidofós, fentoato, cartap e clorfenapir foram os inseticidas de maior toxicidade para ambos os predadores em relação a T. absoluta. Os bioensaios de toxicidade com os sinergistas indicaram que as enzimas do complexo monooxigenases dependentes do citocromo P450 são aquelas de maior contribuição para a detoxificação dos inseticidas em B. pallescens e O. tristicolor. Todos os inseticidas provocaram alterações dos padrões comportamentais de caminhamento nos predadores, com destaque para a abamectina e o indoxacarbe que provocaram grande “evitação” em ambos os inimigos naturais, o que pode resultar em uma maior sobrevivência a campo. Nossos resultados indicam que os inseticidas da nova geração, principalmente clorantraniliprole, são os mais adequados para a sustentabilidade destes programas para a traça do tomateiro, visto que, apresentam alta toxicidade à praga e baixa toxicidade aos predadores estudados.