Colágeno de peixe na regeneração de feridas cutâneas em coelhos
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Medicina Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32078 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.008 |
Resumo: | A reparação de feridas cutâneas, principalmente aquelas com significativas perdas teciduais, ainda é um desafio na medicina. Assim, objetivou-se com este projeto testar e avaliar um biomaterial formulado com colágeno obtido de peixe, buscando a comprovação da eficácia desse produto no processo de regeneração de feridas de forma eficaz e mais rápida, utilizando o coelho (Oryctolagus cuniculus) como modelo experimental. Foi utilizado biomaterial preparado com colágeno de pirarucu, fabricado na JHS Laboratório Químico, sob a forma de malha porosa com 2 cm x 2cm x 0,5 cm de dimensão. Para tal, foi conduzido um ensaio clínico com utilização de 60 coelhos da raça Nova Zelândia, com idade entre 6 e 7 meses, aleatoriamente distribuídos em dois grupos (controle e tratado) com 30 indivíduos cada. Foi induzida uma lesão cutânea de aproximadamente 2 cm x 2 cm, na região do dorso dos animais. Nos animais pertencentes ao grupo tratado foram implantadas 2 malhas do biomaterial cobrindo toda a área lesionada. Enquanto o grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento. Foram realizadas análises clínicas de todos os animais nos 7 primeiros dias pós cirurgia. No sétimo dia foi realizado eutanásia de 10 animais do grupo tratado e 10 do controle, para coleta de material e realização do estudo histopatológico e histomorfométrico. O mesmo fato se repetiu aos 30 e 60 dias. Foi utilizado o Statistical Analysis System para análise estatística, com nível de significância adotado de α = 0,05. Os resultados histológicos revelaram ausência de regeneração da ferida aos 7 dias de tratamento; 65% de regeneração aos 30 dias e 100% de regeneração aos 60 dias. Já o estudo morfométrico revelou uma maior espessura da epiderme e da queratina do grupo tratado em relação ao controle e a pele sadia. Conclui-se que o biomaterial não acelerou o processo de reparação tecidual, não causou infecção e não sofreu rejeição. Palavras-chave: Medicina regenerativa. Biomaterial. Compósito. Cicatrização. |