Intensidades e conexões de um sujeito em sua trajetória na complexidade do movimento das Escolas Famílias Agrícolas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pacheco, Júlio César de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24229
Resumo: Minha trajetória pelas Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) trouxe consigo um conjunto de problematizações que compartilho aqui nessa dissertação. Da experiência de ser educador na EFA Puris de Araponga, passando pela Associação Mineira das Escolas Famílias Agrícolas (AMEFA), pela União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil (UNEFAB), até o breve contato nas dimensões internacionais que compõem as redes das EFAs, me levam a sugerir que o movimento composto pela diversidade dos sujeitos envolvidos nessas redes é um Rizoma. O movimento social das Escolas Famílias Agrícolas é rizomático e, em suas dinâmicas, aproximam uma multiplicidade de sujeitos sociais, individuais ou coletivos, concepções pedagógicas e ideológicas, símbolos, projetos societários e de campo que urgem serem revisitados diante do contexto político, econômico e social atual. No jogo de forças que constroem esse movimento existem hoje propostas que se aproximam entre si e outras que se distanciam, evidenciando contradições e disputas que colocam as EFAs em um momento especial de sua história. Na diversidade desse rizoma, em suas relações, quem são as EFAs e que movimento social é por elas construído? Mais do que responder a essa pergunta, eu cartografo minhas dúvidas e apresento-as como problematizações sobre realidades possíveis por mim vivenciadas no rizoma que tal movimento é.