Caracterização bioquímica da aldeído desidrogenase GmTP55 da soja (Glycine max)
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Bioquímica e Biologia molecular de plantas; Bioquímica e Biologia molecular animal Mestrado em Bioquímica Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2477 |
Resumo: | A proteína GmTP55 (Glycine max turgor protein) pertence à família ALDH7, das superfamílias das aldeído desidrogenases (ALDH). As proteínas desta família apresentam estrutura primária conservada e têm sido identificadas por se acumularem em plantas submetidas a condições de estresse abiótico. Embora elas tenham sido identificadas em diversos organismos, às funções fisiológica e bioquímica das proteínas da família ALDH7 ainda não foi elucidada. Além de compartilhar uma alta conservação de estrutura primária com outros membros da família ALDH, GmTP55 possui diversos domínios e aminoácidos conservados em posições, característicos de enzimas aldeído desidrogenases. A fim de confirmar sua atividade enzimática, a proteína GmTP55 foi expressa em sistema heterólogo procarioto de expressão e a atividade da proteína recombinante foi testada usando diversos aldeídos como substratos em potencial. A proteína GmTP55 apresentou maior atividade sobre aldeídos alifáticos de cadeia curta como propionaldeído, acetaldeído, γ-aminobutiraldeído e formaldeído, oxidando-os a ácidos carboxílicos na presença de NAD+. Dentre os aldeídos oxidados, o γ-aminobutiraldeido e formaldeído podem ser considerados como substratos fisiológicos potenciais para GmTP55, visto que estes aldeídos são produzidos como resultado da peroxidação de lipídios que ocorre durante a imposição de estresse celular oxidativo. A análise da função fisiológica da proteína GmTP55 foi realizada com plantas de Arabidopsis thaliana expressando ectopicamente o gene GmTP55. As plantas transgênicas obtidas, expressando constitutivamente a proteína, tiveram suas sementes plaqueadas em condições de estresse salino. Nestas condições, as plantas transgênicas apresentaram maior eficiência de germinação do que as plantas não transformadas. Coletivamente, estes resultados sugerem que a proteína GmTP55 está envolvida na tolerância das plantas a estresses abióticos, atuando em vias de detoxificação celular de aldeídos reativos derivados de peroxidação de lipídios. |