Oxidação do glicerol e monoterpenos catalisada por compostos de paládio e cobalto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Milene Lopes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Agroquímica analítica; Agroquímica inorgânica e Físico-química; Agroquímica orgânica
Mestrado em Agroquímica
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2156
Resumo: Neste trabalho, o objetivo principal foi avaliar o desempenho catalítico de compostos de paládio na oxidação do glicerol e, do cloreto de cobalto na oxidação de monoterpenos (b-pineno, a-pineno e canfeno) em fase homogênea, empregando o peróxido de hidrogênio como oxidante. Os efeitos dos principais parâmetros de reação na conversão e seletividade da oxidação (glicerol e monoterpenos) foram estudados, tais como a natureza do solvente, o efeito da concentração do oxidante e do catalisador, entre outros. Na oxidação do glicerol, dentre os catalisadores avaliados o Pd(CH3COO)2 mostrou-se o mais ativo e seletivo, levando a formação do ácido acético e posterior formação de um produto de acetilação do glicerol (2-monoacetato de glicerol). Comparativamente a literatura, os resultados aqui obtidos são potencialmente encorajadores e sugerem que novos passos no sentido de se heterogeneizar o sistema sejam desenvolvidos. Na oxidação de monoterpenos catalisada por CoCl2 a estrutura do substrato e o solvente utilizado, foram determinantes na seletividade e conversão obtidos. O b-pineno foi o substrato mais eficientemente oxidado, sendo convertido em importantes produtos como pinocarveol, pinocarvona, mirtenal, mirtenol, metóxi-mirteno e a-terpineol. O tempo de reação foi um parâmetro fundamental na formação do a-terpineol. Diferentemente do b-pineno, as reações realizadas com o canfeno e o a-pineno levaram a baixas taxas de seletividade e conversão. Deve-se ressaltar que a literatura disponível não descreve a utilização de nenhum destes sistemas empregando H2O2 para a oxidação do glicerol e monoterpenos.