Efeito da termorretificação nas propriedades da madeira de desbaste de Tectona grandis L.f

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Guirardi, Bruna Duque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28645
Resumo: As plantações florestais com rotação de colheita mais curta, somadas à utilização de árvores oriundas de desbastes, compõem uma alternativa sustentável para suprir a demanda nacional de madeira e reduzir a pressão exploratória sobre as florestas nativas. No entanto, a qualidade dessas madeiras é considerada inferior, o que requer a aplicação de pré-tratamentos visando melhorar suas propriedades, principalmente para os setores de construção. A termorretificação é uma das técnicas de grande potencial para esse fim e que já vem sendo utilizada na escala industrial em alguns países europeus. Este tratamento térmico consiste no aquecimento controlado das madeiras em temperaturas entre 120 e 200 °C. As principais modificações ocorrem em sua composição química, as quais, consequentemente, interferem nas propriedades físicas, como a umidade de equilíbrio higroscópico e a estabilidade dimensional. O objetivo deste estudo foi avaliar a termorretificação de madeiras de Tectona grandis (teca) oriundas de plantações de 6, 8 e 18 anos de idade. As amostras foram submetidas ao tratamento a 160 °C em atmosfera de N 2 por três horas. Foram determinadas a composição química estrutural, caracterização anatômica, propriedades físicas-mecânicas, análise termogravimétrica e calorimetria das amostras in natura e termorretificadas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com arranjo fatorial 2 x 3, tendo como fontes de variação a madeira in natura e termorretificada e as idades de 6, 8 e 18 anos. De maneira geral, a termorretificação influenciou positivamente à umidade de equilíbrio higroscópico e à resistência à compressão paralela às fibras, nas idades estudadas. Houve redução no teor de extrativos totais, sem modificações nos teores de lignina e holoceluloses. Os menores valores de umidade foram observados na árvore de 18 anos, tanto nas condições in natura quanto nas tratadas. Entre as idades estudadas, as amostras de 18 anos apresentaram a maior densidade básica e dureza Janka, para as duas condições, destacando-se das demais. Após o tratamento térmico houve um escurecimento da madeira em todas as idades. Palavras-chave: Idade. Tratamento térmico. Termogravimetria. Calorimetria.